A Arrogância (História Verídica)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O diálogo abaixo é verídico e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.

Os americanos começaram na maciota:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam prontamente:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O capitão americano irritou-se:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.
Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.
A situação foi se agravando.
O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três destróieres, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, um, cinco, graus norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.
E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... Quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...

Fonte: Contando Histórias

Lei do Poder #43 - Trabalhe no Coração e na Mente

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Trabalhe no coração e na mente dos outros. Coerção cria uma reação que irá eventualmente trabalhar contra você. Você deve seduzir os outros para que se movam em sua direção. Uma pessoa que você tenha seduzido se tornará seu seguidor fiel. E o caminho para seduzir outros é operar em suas psicologias e fraquezas individuais. Suavizar a resistência trabalhando em suas emoções, jogando com o que se sentem seguros e com seus medos. Ignore o coração e a mente dos outros e eles cultivarão o ódio por você.

Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers

O Paradoxo de Nosso Tempo

domingo, 27 de janeiro de 2008

O paradoxo do nosso momento na História é termos prédios mais altos, mas paciência curta; rodovias mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; nós gastamos mais, mas possuímos menos; compramos mais, mas aproveitamos menos.

Nós temos casas maiores e famílias menores, mais conveniências e menos tempo; nós temos mais diplomas, mas menos razão; mais conhecimento, mas menos juízo; mais especialistas e ainda mais problemas, mais medicina, mas menos bem-estar.
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critério, dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco,
assistimos TV demais, e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos coisas maiores, mas não melhores.
Emporcalhamos o ar e além disso poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar, e não a esperar. Nós construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos corpos obesos e das pílulas que fazem tudo, de animar a acalmar, matar.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete".

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se de dizer uma palavra gentil a alguém que te admira com fascinação, pois essa pequena pessoa logo irá crescer e abandonar sua companhia. Lembre-se de dar um abraço carinhoso a quem está do seu lado, pois esse é o único tesouro que você pode dar com seu coração, e não custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" a(o) sua (seu) companheira(o) e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, ame.

Um beijo e um abraço curam a dor quando vêm de lá de dentro. Lembre-se de segurar a mão e enaltecer o momento, sabendo que um dia aquela pessoa não estará mais aqui. Conceda-se tempo para amar, conceda-se tempo para falar, conceda-se tempo para compartilhar os seus preciosos pensamentos. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas querer tudo que você tem!

George Carlin

Os Axiomas de Zurique

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Compre o livro no Submarino

O livro "Os Axiomas de Zurique" é basicamente o manual para quem quer começar a investir dinheiro, seja em ações ou qualquer outra frente. É fundamentado em 12 axiomas principais e 16 secundários que enunciam quais são os pontos cruciais e que exigem mais atenção quando se fala em investimento.

O autor Max Gunther aborda como banqueiros e empresários suíços conseguiram aumentar sua renda investindo em várias frentes, de ações a imóveis, de mercadorias à moeda, com princípios teoricamente infalíveis.

Pra quem tem interesse ou mesmo já pratica formas de investimento alternativas, este é um ótimo livro.

Abaixo um resumo dos 12 Grandes Axiomas abordados no livro, em ordem crescente.

do Risco: "Preocupação não é doença, mas sinal de saúde. Quem não está preocupado, não está arriscando o bastante."
da Ganância: "Realiza o lucro sempre cedo demais."
da Esperança: "Quando o barco começar a afundar, não reze. Abandone-o."
das Previsões: "O comportamento do ser humano não é previsível. Desconfio de quem afirmar que conhece uma nesga que seja do futuro."
dos Padrões: "Até começar a parecer ordem, o caos não é perigoso."
da Mobilidade: "Evite lançar raízes. Tolhem seus movimentos."
da Intuição: "Só se pode confiar num palpite que possa ser explicado."
da Religião e do Ocultismo: "É improvável que entre os desígnios de Deus para o universo se inclua o de fazer você ficar rico."
do Otimismo e do Pessimismo: "Otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como se lidará com o pior. Jamais faça uma jogada por otimismo apenas."
do Consenso: "Fuja da opinião da maioria. Provavelmente está errada."
da Teimosia: "Se não deu certo da primeira vez, esqueça."
do Planejamento: "Planejamentos a longo prazo geram a perigosa crença de que o futuro está sob controle. É importante jamais levar muito a sério os seus planos a longo prazo, nem os de quem quer que seja."

Duvide da maioria

domingo, 20 de janeiro de 2008

René Descartes (31 de Março de 1596, La Haye en Touraine, França — 11 de Fevereiro de 1650, Estocolmo, Suécia), também conhecido como Renatus Cartesius, foi filósofo, físico e matemático. Emprestou seu nome para áreas da matemática, como o sistemas de coordenadas cartesianas. É considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da história do pensamento ocidental.

Descartes viveu numa época marcada pelas guerras religiosas entre protestantes e católicos na Europa. Viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, sendo até mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é achado como ridículo, disparatado, mentira, nos outros lugares.

Criou o método cartesiano, que consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser, Descartes institui a dúvida. Só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provas a existência do próprio eu. Foi campeão mundial da dúvida. Teimosamente, recusava-se a acreditar em qualquer coisa até que a tivesse verificado pessoalmente. Este foi um dos traços que fez dele um bem-sucedido jogador-especulador.

Descartes começa a sua filosofia duvidando de tudo, literalmente, inclusive da existência de Deus, do homem e de si próprio. Continuando a recusar o que os outros queriam vender-lhe como verdade, ele buscou meios de descobrir a verdade através dos seus próprios sentidos e experiências. Finalmente, deu com o que considerou uma verdade básica e indiscutível: "Cogito, ergo sum", ou seja: "Penso, logo existo." Agora convencido de que não era apenas um fantasma dos seus próprios sonhos, Descartes continuou a comprovar ou rejeitar outras verdades postuladas. No processo, fez importantes contribuições à matemática, e construiu uma filosofia que, pela pura lucidez do seu pensamento, não foi superada em três séculos.

O truque, não se cansava de repetir em diferentes contextos, é rejeitar o que lhe dizem, até ter pensado tudo pela própria cabeça. Duvidava das verdades afirmadas por autoproclamados especialistas, e recusava-se atá a ouvir a opinião da maioria. Escreveu ele: "Não existe praticamente nada que tenha sido afirmado por um sábio e não tenha sido contraditado por outro." E também: "Contar votos não serve de nada. Em qualquer questão difícil, é mais provável que a verdade seja descoberta por uns poucos do que por muitos."

Teoria de aprendizagem

Epistemologia Genética de Piaget
Ponto central: estrutura cognitiva do sujeito. As estruturas cognitivas mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação. A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere à mudança da estrutura cognitiva para compreender o meio. Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo.

Teoria Construtivista de Bruner
O aprendizado é um processo ativo, baseado em seus conhecimentos prévios e os que estão sendo estudados. O aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere hipóteses e toma decisões. Aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento. Instrução relacionada a contextos e experiências pessoais.

Teoria Sócio-Cultural de Vygotsky
Desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade; o indivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz; o conhecimento surge primeiro no grupo, para só depois ser interiorizado. A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e com outros alunos.

Aprendizagem baseada em problemas/Instrução ancorada (John Bransford & the CTGV)
Aprendizagem se inicia com um problema a ser resolvido. Aprendizado baseado em tecnologia. As atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação envolvendo um problema.

Teoria da Flexibilidade Cognitiva (R. Spiro, P. Feltovitch & R. Coulson)
Trata da transferência do conhecimento e das habilidades. É especialmente formulada para dar suporte ao uso da tecnologia interativa. As atividades de aprendizado precisam fornecer diferentes representações de conteúdo.

Aprendizado Situado (J. Lave)
Aprendizagem ocorre em função da atividade, contexto e cultura e ambiente social na qual está inserida. O aprendizado é fortemente relacionado com a prática e não pode ser dissociado dela.

Gestaltismo
Enfatiza a percepção ao invés da resposta. A resposta é considerada como o sinal de que a aprendizagem ocorreu e não como parte integral do processo. Não enfatiza a sequência estímulo-resposta, mas o contexto ou campo no qual o estímulo ocorre e o insight tem origem, quando a relação entre estímulo e o campo é percebida pelo aprendiz.

Teoria da Inclusão (D. Ausubel)
O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para ocorrer a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem ocorre quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes.

Aprendizado Experimental (C. Rogers)
Deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Enfatiza a importância do aspecto interacional do aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela aprendizagem.

Inteligências Múltiplas (Gardner)
No processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o aprendizado de determinado conteúdo.

Fonte: Introdução às Teorias de Aprendizagem

O desenvolvimento da inteligência

sábado, 19 de janeiro de 2008

A psicologia cognitiva trata do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação.

Segundo Piaget, alguns conceitos fundamentais estão ligados ao desenvolvimento da inteligência, dentre eles pode-se citar a hereditariedade, a adaptação, os esquemas e a equilibração das estruturas cognitivas. A hereditariedade consiste no organismo que herdamos e que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento de estruturas mentais. Como consequência infere-se que a qualidade e quantidade de estimulações interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência. A adaptação possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma situação). Os esquemas constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples como uma resposta específica a um estímulo, ou complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais. A equilibração das estruturas cognitivas consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna.

A assimilação e a acomodação são mecanismos de equilíbrio. De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tente a assimilar idéias, mas caso estas estruturas não estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilação. Há uma modificação de hipóteses e concepções anteriores que vão ajustando-se aquilo que não foi possível assimilar. É o que Piaget chama de acomodação, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em função de resistências colocadas pelo objeto do conhecimento.

O desequilíbrio é portanto fundamental, pois o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio. Max Gunther, em seu livro intitulado Os Axiomas de Zurique, cita que "até começar a parecer ordem, o caos não é perigoso". Isto pode ser perfeitamente aplicado ao caso da aprendizagem. Uma vez que a aprendizagem se dá através de desequilíbrios (caos), a ordem (equilíbrio) é o objetivo momentâneo e não permanente. Piaget conclui que a inteligência não aumenta por acréscimo mas sim por reorganização.

Para Piaget, existem duas formas de conhecimento, o conhecimento físico e o lógico-matemático. O conhecimento físico consiste no sujeito explorando os objetos. Para construir conhecimento físico é necessário a existência de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observações em relação com o conhecimento já existente. O conhecimento lógico-matemático consiste no sujeito estabelecendo novas relações com os objetos. Relações estas que não têm existência na realidade externa, está na mente do sujeito.

Fonte: O desenvolvimento da inteligência

Poderia ser pior

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O dia apenas amanhecera e Jorge já se achava a meio caminho da empresa em que trabalhava. Os passos lentos e o olhar voltado para o chão, demonstravam a tristeza e o desalento de que estava possuído. Adentrou o local de trabalho alguns minutos antes do horário, e cumprimentou o colega, um tanto desanimado.

Ao perceber a tristeza de Jorge o companheiro lhe perguntou interessado:
- O que aconteceu com você? Seu olhar denuncia sentimentos amargos...
- É verdade. Trago nos ombros o peso da desesperança...
- À minha volta só acontecem desgraças e mais desgraças...
Sinto-me impotente, e penso que sou o homem mais infeliz da face da terra.
- Mas, afinal de contas, o que aconteceu? - Indagou o colega.
- Ora, meu irmão mais novo contraiu grande dívida e fugiu sem deixar o endereço. Meu cunhado envolveu-se com assaltantes e está atrás das grades.

O companheiro que ouvia atento, observou : mas podia ser pior... Jorge continuou:
- Minha esposa, levianamente envolveu-se com um rapaz bem mais novo que ela, e abandonou o lar...
- Mas podia ser pior... - Retrucou o colega.
- Meu melhor amigo me traiu, espalhando calúnias a meu respeito...
- No entanto, podia ser pior... - Falou novamente o companheiro.

Jorge não suportou mais ouvir aquela afirmativa e perguntou um tanto irritado:
- Ora, eu já lhe contei tantas desgraças e você só sabe dizer que podia ser pior?
O que poderia acontecer que fosse pior?

O amigo respondeu serenamente:
- Você falou que o seu irmão tomou um empréstimo e não honrou o compromisso... Que seu cunhado envolveu-se em assaltos... Que sua esposa o traiu... Que seu melhor amigo o caluniou... E eu posso afirmar com segurança que podia ser pior, se fosse você o autor de tantos desatinos...

Jorge um tanto chocado, olhou longamente para o colega e respondeu meio reticente:
- É... Podia mesmo ser pior...

Às vezes nos deparamos com situações que nos deixam tristes, porque sentimos o coração dilacerado pela traição, pela calúnia, ou pelos equívocos dos entes queridos. Todavia, se já conseguimos permanecer fiéis à nossa própria consciência, poderemos oferecer apoio aos que ainda se debatem nas águas turbulentas dos vícios morais.

Contando Histórias

Compromisso: Ater-se às suas escolhas

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo e do grupo, juntamente com o aperfeiçoamento constante. O líder comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus liderados.


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Honestidade: Ser livre de engano

A honestidade implica esclarecer as expectativas das pessoas, tornando-as responsáveis, dispondo-se a transmitir tanto as más notícias quanto as boas, dando às pessoas um retorno, sendo firme, previsível e justo. Em suma, nosso comportamento deve ser isento de engano e dedicado à verdade a todo custo. A maioria das pessoas quer saber como são avaliadas pelo líder.


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Lei do Poder #44 - Desarme-se

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Desarme-se e irrite-se com o efeito do espelhamento. O espelho reflete a realidade, mas também é a melhor ferramenta para a decepção: Quando você espelha-se no seu inimigo, fazendo exatamente como ele faz, ninguém consegue descobrir sua estratégia. Espelhar-se ridiculariza e humilha o inimigo, fazendo-o reagir de forma exagerada. Sendo um espelho de sua mente, você os seduz com a ilusão que você reparte seus valores; espelhando suas ações, você os ensina uma lição. Poucos podem resistir ao poder do efeito do espelhamento.


Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers

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Lei do Poder #45 - Tenha o hábito de mudar

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Tenha o hábito de mudar, mas nunca muito de uma vez só. Todos reconhecem que precisam mudar. Uma inovação muito grande é traumática, e levará a revolta. Se você é novo em uma posição de poder, ou está tentando construir uma base de poder, mostre respeito com a antiga maneira de fazer as coisas. Se mudanças são necessárias, faça-as serem como gentis melhorias em relação ao passado.

Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers

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O Cone do Aprendizado

O processo de aprendizagem sempre foi um mistério. Muitos tentaram definí-lo. Não há dúvida que existe uma forte correlação entre Aprendizagem, Conhecimento e Inteligência. Esta interdependência faz com que essas três variáveis caminhem juntas, uma não existe sem a outra. Suas próprias definições acabam sendo recursivas, deixando clara esta relação recíproca.

Tentando desvendar o segredo do aprendizado, o educador Edgar Dale propôs o Cone do Aprendizado. É um gráfico que mostra que quanto mais atitudes ativas tivermos em relação a um conhecimento, seja ele novo ou não, mais facilmente ele será absorvido pela mente.

A exposição da mente frente ao caos (novo conhecimento) e o futuro enfrentamento disto, nos leva a assimilar este conhecimento ou, em outro caso, a reestruturar nossas estruturas cognitivas para que possamos absorver tal conhecimento. Uma vez absorvido, a quantidade de atitudes ativas sobre tal conhecimento determinará quão presente na mente ele estará.

Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) já dizia: "Eu vejo e eu esquecerei, eu ouço e eu lembrarei, eu faço e eu entenderei". Isto pode ser representado graficamente pelo diagrama criado por Edgar Dale:

Se deseja que um conhecimento não se dissolva na mente, tenha atitudes ativas sobre ele, faça ele acontecer.

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Pobreza intelectual

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"A mulher brasileira acredita que a glória é mostrar o bumbum na TV Globo. Isso é uma demonstração de pobreza intelectual, moral."

Coriolano Fagundes

Caos

domingo, 13 de janeiro de 2008

"Até começar a parecer ordem, o caos não é perigoso."

Max Gunther

Individualidade

Quem tenta moldar os outros ao seu próprio padrão, fracassará. Quem quer obrigar os outros a seguir o caminho que ele próprio percorre, tropeçará. Para cada pessoa existe um caminho, uma direção a seguir, da mesma forma que para os bondes existem os trilhos e para os automóveis existem vias adequadas a seu tráfego. E é bom que seja assim. Compreender isto é ser sábio.

Seicho-no-ie

Homem de sucesso

sábado, 12 de janeiro de 2008

O homem de sucesso é o que viveu bem, riu muitas vezes e amou bastante; que conquistou o respeito dos homens inteligentes e o amor das crianças; que galgou uma posição respeitada e cumpriu suas tarefas; que deixou este mundo melhor do que encontrou, ao contribuir com uma flor mais bonita, um poema perfeito ou uma alma resgatada; que jamais deixou de apreciar a beleza do mundo ou falhou em expressá-la; que buscou o melhor nos outros e deu o melhor de si.

Robert Loius Stevenson

Lei do Poder #46 - Nunca pareça muito perfeito

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Aparentar ser melhor que os outros é sempre perigoso, mas a maior parte do perigo é aparentar não ter falhas ou deficiências. Inveja cria inimigos silenciosos. Uma atitude inteligente é demonstrar defeitos ocasionalmente e admitir vícios que não fazem mal, a fim de desviar a inveja e aparentar ser mais humano e acessível. Apenas deuses e os mortos podem parecer perfeitos sem impunidade.

Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers

Imunidade ideológica ou o Problema de Planck

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Na vida diária como na ciência resistimos às mudanças de conceitos básicos. O cientista social Jay Stuart Snelson chama a esta resistência "sistema imunológico ideológico". "Adultos educados, inteligentes e bem-sucedidos raramente mudam seus pressupostos mais básicos". De acordo com Snelson, quanto mais conhecimento os indivíduos acumulam e quanto mais bem fundadas suas teorias se tornaram (lembrem-se, tendemos a procurar por confirmações, não provas em contrário; e são estas que nós lembramos), maior a confiança em suas idéias. A consequência disto, entretanto, é que desenvolvemos uma "imunidade" contra idéias novas que não confirmam as antigas. Os historiadores da ciência chamam a isto "o problema de Planck", devido ao físico Max Planck, que fez este comentário sobre o que deve ocorrer para que a ciência sofra inovações: "uma inovação científica importante raramente se estabelece por meio do convencimento gradual de seus oponentes. Raramente Saulo se torna Paulo. O que acontece é que os opositores vão aos poucos morrendo e a nova geração já cresce acostumada com a idéia" (1936). O psicólogo David Perkins realizou um estudo em que ele achou fortes evidências de que há uma relação entre a inteligência (medida por testes de QI padrões) e a tendência a se adotar um ponto de vista e defendê-lo. Também encontrou uma forte correlação negativa entre a inteligência e a capacidade de se considerar outras alternativas. Ou seja, quanto mais alto o QI, maior o potencial de imunidade ideológica. A imunidade ideológica está incorporada ao edifício da ciência e funciona como um filtro contra novidades potencialmente avassaladoras. O historiador da ciência I. B. Cohen comentou: "Sistemas científicos novos e revolucionários tendem mais a sofrer resistência do que ser recebidos de braços abertos porque cada cientista bem-sucedido oculta interesses intelectuais, sociais e financeiros em manter o status quo. Se todas as idéias revolucionárias fossem recebidas de braços abertos, haveria o caos completo" (1985). A verdade é que a história recompensa aqueles que estão "certos" (ainda que provisoriamente). Mas as mudanças acontecem. Na astronomia, o geocentrismo de Ptolomeu foi substituído pelo heliocentrismo de Copérnico. Na geologia, o catastrofismo de George Cuvier foi gradualmente expulso pelo uniformitarianismo, mais bem fundado, de James Hutton e Charles Lyell. Na biologia, o evolucionismo de Darwin se sobrepôs à crença criacionista na imutabilidade das espécies. A teoria do deslocamento continental de Alfred Wegener levou quase meio século para superar o dogma dos continentes fixos e estáveis. A imunidade ideológica na ciência pode ser vencida mas requer tempo e evidências.

Michael Shermer

Coincidência

No mundo dos fenômenos paranormais, coincidências são consideradas muito significantes, como se houvesse uma força misteriosa por trás do fenômeno. Não é porque uma pessoa liga para você bem na hora em que você ia ligar para ela que houve uma ligação telepática. A tal pessoa talvez ligue para você com frequência - e ligou, por acaso, no momento em que você estava pensando nela. Mas você preferiu ignorar o fato de que era provável receber a tal ligação naquele momento. Também preferiu ignorar quantas vezes você pensou na outra pessoa e ela não ligou. A maioria das "coincidências" é apenas um fato com alta probabilidade de ocorrer. A mente humana tende a procurar relações entre fatos. É também por isto que máquinas caça-níqueis viciam. Basta ganhar algumas moedinhas de vez em quando e você continuará puxando a alavanca.

Michael Shermer

Heresia não significa credibilidade

Riram-se de Copérnico. Riram-se de Galileu. Mas também se riram dos irmãos Marx. Ser exposto ao ridículo não significa que você esteja certo. Cita-se muito Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século 19: "Toda verdade passa por três estágios: primeiro, ela é ridicularizada. Segundo, ela sofre violenta oposição. Terceiro, ela é aceita como auto-evidente". Mas nem todas as verdades passam por estes estágios. Muitas são aceitas sem ridículo ou oposição. As teorias de Einstein foram apenas ignoradas até que, em 1919, foram aceitas depois que a evidência experimental provou que estavam corretas. Citar Schopenhauer é apenas uma forma de tentar se dar credibilidade a uma idéia que ninguém aceita. A história da ciência está cheia de cientistas que enfrentaram a oposição de seus pares e desafiaram as teorias aceitas. A maioria estava errada e seus nomes foram esquecidos. Os "Galileus" são minoria. Antes de criticar a comunidade científica, procure os especialistas naquele ramo, troque informações e idéias e apresente sua teoria para seja examinada. E não se queixe se uma teoria sem lógica for rejeitada sem maiores análises.

Michael Shermer

Instruções Para a Vida...

domingo, 6 de janeiro de 2008

  • Coma muito arroz integral
  • Dê as pessoas mais do que esperam e faça-o com gosto
  • Decore seu poema favorito
  • Não acredite em tudo que escutar, não gaste tudo que tem, nem durma tudo o que quiser
  • Quando disser "te amo", diga-o de verdade
  • Quando disser "sinto muito", olhe a pessoa nos olhos
  • Creia no amor à primeira vista
  • Jamais ignore os sonhos dos outros
  • Ame profunda e apaixonadamente. Você pode sair ferido, mas essa é a única maneira de viver a vida completamente
  • Enfrente os desacordos, lute limpo e não ofenda
  • Não julgue os demais pelos parentes
  • Fale lentamente, mas pense com rapidez
  • Quando alguém fizer uma pergunta que não queira responder, sorria e pergunte: "Por que quer saber?"
  • Lembre-se de que o maior amor e as maiores conquistas envolvem os maiores riscos
  • Ligue para sua mãe, se isto não for possível, ao menos pense nela
  • Diga "saúde" quando alguém espirrar
  • Nas perdas, não perca a lição
  • Lembre-se dos três R: Respeito a você mesmo, Respeito aos demais e Responsabilidade para todas as suas ações
  • Não permita que uma pequena disputa estrague uma grande amizade
  • Quando você perceber que errou, faça o que for possível para consertar seu erro. Imediatamente
  • Sorria quando estiver ao telefone. Quem liga vai sentir seu sorriso pelo seu tom de voz
  • Case com uma pessoa que goste de conversar. Quando a velhice chegar, seu poder de falar e ouvir serão mais importantes do que qualquer outra coisa
  • Passe algum tempo em solidão
  • Abra seus braços aos amigos, mas não se desprenda de seus valores
  • Lembre-se de que o silêncio é, às vezes, a melhor resposta
  • Leia mais livros e assista menos televisão
  • Viva uma vida boa e honesta. Assim, quando estiver velho e lembrar do passado, verá como desfrutar de tudo pela segunda vez
  • Uma atmosfera de carinho e afeição dentro de casa é fundamental
  • Faça todo o possível para que seu lar seja sempre um lugar tranqüilo e harmonioso
  • Quando você estiver em desacordo com alguém muito querido, procure resolver a pendência de uma vez, sem ressentimentos
  • Não remexa em situações passadas
  • Leia sempre nas entrelinhas. Interprete fatos e reações
  • Reparta seus conhecimentos. É uma maneira de alcançar a imortalidade
  • Seja gentil com o planeta
  • Jamais interrompa o curso das águas
  • Ocupe-se de seus próprios assuntos
  • Não confie num homem ou mulher que não fechem os olhos quando recebem um beijo
  • Uma vez por ano, visite algum lugar nunca antes visitado
  • Se ganha muito dinheiro, ajude os outros ainda em vida. É a maior satisfação que a fortuna pode trazer
  • Lembre-se de que não conseguir o que se quer é, às vezes, um golpe de sorte
  • Aprenda bem as regras. Assim saberá como infringí-las da forma correta
  • Lembre-se de que o melhor relacionamento é aquele no qual o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade que um tem do outro
  • Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve que renunciar para conseguí-lo
  • Enfrente o amor e o ato de cozinhar com total abandono

Rickson Gracie

sábado, 5 de janeiro de 2008

"Medo todos têm, a diferença é que o covarde não controla o medo, e o corajoso o supera."

Isso é o que diferencia um campeão dos meros mortais. Rickson Gracie expõe em sábias palavras o que o fez chegar tão longe, seja profissionalmente, mentalmente ou fisicamente.

Carioca, Rickson, nascido em 20 de novembro de 1958, é apontado como o melhor lutador de Jiu-Jitsu do mundo, nunca perdeu nenhuma das 400 lutas que participou, contra praticantes de artes marciais de todos os países. Ex-lutador de vale-tudo, possui o 7° dan de faixa preta em Jiu-Jitsu, sendo o mais famoso membro da renomada família Gracie, sendo esta a responsável por introduzir o Jiu-Jitsu no Brasil na década de 20, com os irmãos Carlos e Hélio Gracie (pai de Rickson).

Começou a competir com 6 anos, com 15 começou a ensinar Jiu-Jitsu e com 18 alcançou a faixa preta.

Abaixo 2 vídeos que contam um pouco mais sobre sua trajetória.





Qual é o Problema?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Stephen Kanitz

Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa. Ledo engano. Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso era uma novidade para mim. Lá não há aulasde inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.

O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação.

O caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras? Eu, como meus quatro colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?". Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?". Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós descobríssemos as perguntasque precisam ser respondidas ao longo da vida.

Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular. Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas. Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível. "Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me. E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral: "Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?".

Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor. O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular. Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final.

Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 3D ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais. Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas.

Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados. Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada. Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas.

Ouvir

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

"Uma das melhores maneiras de convencer os outros é com os seus ouvidos - ouvindo todos."

Dean Rusk

Teoria dos Seis Graus de Separação

A partir de um estudo criou-se o mito de que, no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas. Tal estudo, chamado Small World, feito por Stephen Milgram em 1967, buscou, através do envio de cartas, identificar o número de laços de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer.

Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer de suas relações que tivesse maior chance de conhecer a pessoa alvo, ou seja, a primeira pessoa enviou a um amigo, que poderia conhecer a pessoa alvo. Este amigo, por sua vez, caso não conhecesse a pessoa alvo, reenviaria a outro conhecido, até que em um determinado momento a carta chegaria à pessoa alvo.

Essa relação é difícil de perceber devido à distância dos laços entre a segunda e terceira pessoas.

Esta experiência pode ser vista em um site na Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon). O site foi criado por Brett Tjaden, um cientista da computação da Universidade de Virgínia. No site é possível ver o número de ligações entre qualquer artista com o ator Kevin Bacon (foto).

Um exemplo é a ligação da atriz Fernanda Montenegro com o ator Kevin Bacon. Fernanda participou do filme Love in the Time of Cholera (2007) com Benjamin Bratt. Benjamin Bratt esteve em The Woodsman (2004) com Kevin Bacon. Sendo assim, a ligação de Fernanda Montenegro com Kevin Bacon é de 2.

Palavras

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

"Eu que sempre fui contra o terrorismo e a tortura, sou forçado ao terrorismo de minhas palavras, ao torturar aqueles que me ouvem."

Bernando Cabral

Lei do Poder #47 - Saiba Quando Parar

O momento da vitória é muitas vezes o momento de maior perigo. No calor da vitória, arrogância e excesso de confiança podem afastar você do objetivo que havia traçado, indo longe demais, você faz mais inimigos do que vence. Não permita que o sucesso suba à sua cabeça. Não há nenhum substituto para a estratégia e planeamento cuidadoso. Definir uma meta, e quando alcançar, parar.

Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers