A Crise Mundial

Ouço diariamente pessoas comentarem sobre a crise mundial, impondo limites e possíveis soluções para algo que elas ao menos sabem definir.

No alto dos meus tantos anos, desde que me conheço por gente (ou quase gente) ouço falar em crise. Eu não a conheço, não fomos apresentados, não sei onde ela mora nem ao menos seu telefone!

A cabeça das pessoas está doente, vivem em um mundo imaginário, agem de acordo com a massa.

O professor Nailor Marques publicou em seu blog dois excelentes textos sobre a crise, um é o A Crise e o Saci, e outro é A Crise e o Saci II.

Recomendo fortemente a leitura.

80% de Capacidade

Hoje li um comentário em uma das listas de discussão que participo, em que um dos membros mencionou que a pessoa interessada em realizar um determinado exame para certificação, deveria marcar a realização da prova quando atingisse 80% de acerto nos simulados que realizasse.

Eu já fiz alguns concursos públicos, passei em alguns, não passei em outros, mas uma coisa que é quase um padrão é o nível de pontuação dos primeiros colocados. Geralmente o nível de acerto em concursos públicos para os primeiros colocados fica próximo de 80% (às vezes mais, dificilmente menos). Sendo assim, podemos concluir que, se uma pessoa está disposta a passar em determinado concurso, se inscreva quando o seu nível de acerto nos simulados (quanto mais variados, melhor) estiver próximo (se for mais, melhor) de 80%. A chance de passar (e tirar o primeiro lugar) é muito maior.

Ninguém consegue nada sem se preparar previamente pra isso. Algumas situações nos permitem "medir" o conhecimento, e provas e simulados são alternativas para isso. Devemos tirar proveito dessa característica, procurando detectar nossos pontos fracos e fortes, e trabalhar de maneira a aperfeiçoar e fortalecer o que achamos necessário.


A título de curiosidade, a lista de discussão supracitada é a PMI-SP, o membro da lista é Farhad e a certificação é a PMP (Project Management Professional), do PMI (Project Management Institute).

Santa Catarina

O video a seguir ilustra perfeitamente o comportamento do ser humano em relação à natureza. A presunção do homem em achar que está prejudicando a natureza. Como diz George Carlin, a natureza não está nem aí para o que NÓS estamos fazendo. As consequências de nossos atos são unicamente refletidas em nós mesmos. Essa não foi a primeira vez que algo assim aconteceu, e não será a última. Isso não me impressiona.

Caso mesmo assim insistam em desafiar a natureza, nunca é demais usar um pouco do conhecimento que a humanidade produziu. Leia aqui e aqui sobre Muros de Arrimo, ou aqui sobre Tirantes Protendidos.

Eu preciso ou eu quero?

Excelente artigo escrito por Marisa Gabbardo, sobre a diferença "Entre o querer e o precisar". Aborda o fato de estarmos "contaminados pela mídia que abusa da nossa ingenuidade e nos invade criando necessidades que até outrora não existiam", fazendo uma correlação com a Pirâmide de Abraham Maslow. Conclui sabiamente seu texto expondo o seguinte comentário:

Precisar é da ordem da necessidade. Querer é da ordem do desejo. Necessidade diz respeito a todos os seres humanos e sua sobrevivência. Desejo diz respeito a vontades ocultas, perspassadas pelas necessidades inconscientes do indivíduo, de afeição, apreço, auto-estima, potência... Enfim, coisas outras que não da ordem da sobrevivência da espécie.

Recomendo fortemente a leitura. Clique aqui para ler.

Fundamentos do Gerenciamento de Projetos

Compre o livro Fundamentos do Gerenciamento de Projetos no Submarino.

O livro Fundamentos do Gerenciamento de Projetos é uma publicação da FGV - Fundação Getúlio Vargas, que visa proporcionar uma ampla visão sobre o gerenciamento de projetos, apresentando os componentes do gerenciamento de projetos, como se aplicam e interligam. É dividido em oito capítulos.

O primeiro capítulo trata do histórico e da conceituação do GP (Gerenciamento de Projetos). No segundo capítulo é abordada a ligação da estratégia da corporação com os projetos que levam as empresas a alcançar seus objetivos nos negócios. No terceiro capítulo, tem-se um estudo sobre os benefícios do GP. No quarto capítulo, a estrutura do GP é apresentada. No quinto capítulo, são apresentados os conceitos de planejamento, monitoramento e controle de projetos. O sexto capítulo aborda as relações das pessoas com os projetos. No sétimo são estudadas as estruturas organizacionais e no oitavo capítulo é apresentado o conceito de ferramenta.

Pra quem está iniciando em Gerenciamento de Projetos, esse é um ótimo livro, pois aborda várias área do GP. Não detalha cada uma delas, até porque não é o objetivo do livro, mas as faz conhecer, servindo de referência para consultas rápidas. Caso se interesse profundamento por algum assunto específico, terá que procurar livros que possam lhe oferecer mais conteúdo.

O livro é usado no MBA em Gerenciamento de Projetos, da Fundação Getúlio Vargas, e foi escrito por professores dessa mesma instituição. Sendo assim, a qualidade técnica e didática é muito superior. Recomendo.

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Consenso

Bom ou ruim? Segue a opinião de um colega meu, acerca da discussão em uma sala de aula tendo como alunos Gerentes de Projetos, sobre ter ou não consenso sobre determinado assunto.

"Sugiro que aos "satisfeitos" seja facultada a possibilidade de dar seguimento à programação ordinária, isto é, fazerem seus trabalhos e serem avaliados pelo Professor. Quanto a consenso ou opinião unânime espero nunca ocorrer nesta turma, afinal sois um grupo de líderes em aperfeiçoamento, uma opinião una neste grupo de Gerentes seria atentar contra toda esta inteligência reunida."

Assino embaixo.

Sob tensão

"Queremos sair da zona de conforto por achar que só tensa a corda vibra legal. A vida é mesmo muito curta pra ser pequena."

Humberto Gessinger

Seja feliz, só depende de você

Durante um seminário para casais, perguntaram à esposa:

"Seu marido lhe faz feliz ? Ele lhe faz feliz de verdade?"

Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando segurança. Ele sabia que sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.

Todavia, sua esposa lhe respondeu com um não, bem redondo... "Não, não me faz feliz". Neste momento, o marido já procurava a porta de saída mais próxima. "Não me faz feliz... Eu sou feliz. O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim." E continuou dizendo: "Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade." Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida; pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância, sobre a face da terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda constantemente... O ser humano, as riquezas, meu corpo, o clima, meu chefe, os prazeres, etc. E assim poderia citar uma lista interminável. Às demais coisas eu chamo "experiências"; esqueço-me das experiências passageiras e vivo as que são eternas; amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Lembro-me de viver de modo eterno. Talvez seja por isso que quando alguém me faz perguntas como esta: "Você é feliz no seu casamento?" ou "Você é feliz?", gosto de responder com apenas uma frase, como se esta fosse a conclusão de todo o seminário, como se esta fosse a chave de toda a felicidade, de todo matrimônio e de toda vida humana; gosto de responder com aquela velha e famosa frase que ainda não conseguimos compreender: "A felicidade está centrada em mim".

Há pessoas que dizem: "Hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque alguém não soube me dar valor..."

Seja sempre feliz!, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor. Seja sempre feliz!,"Quando todos os dias ficam iguais, é porque deixamos de perceber as coisas boas que aparecem em nossa vida!"

Sonhos e memórias

"Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos."

Jeremy Irons

A partir do momento que as memórias são maiores que os sonhos, as chances de uma pessoa sofrer aumenta muito. A vida caminha sempre pra frente, ficar preso ao passado vai contra os princípios da vida. Todos sabemos o que aconteceu, mas somente aqueles que sonham, planejam e estabelecem metas solidamente sabem o que vai acontecer no futuro.

Essa é a premissa: estabeleça metas e ditará o próprio futuro, fique preso ao passado e se torne refém do acaso. Como diz a música: "De onde venho, não importa, pois já passou. O que importa, é saber, pra onde vou..."

Hoje igual ontem, e vice-versa

PRIMEIRO

A promotora de eventos Suellen Dafne Padiar, de 18 anos, amiga das vítimas que acompanha de perto o drama das meninas em frente ao prédio, descreveu o jovem como uma pessoa "possessiva e ciumenta". Segundo ela, o motivo da briga, ocorrida há um mês e meio, foi ciúmes.

"Ela [a refém] adicionou um amigo da escola no Orkut e ele ficou com ciúmes", contou. Suellen afirmou que o jovem quis terminar o relacionamento, como sempre fazia depois das discussões. "Ele sempre terminava, brigava por nada", disse.

SEGUNDO

A jovem Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, que foi mantida refém durante mais de 100 horas pelo ex-namorado em Santo André, no ABC, teve morte cerebral confirmada às 23h30 deste sábado (18), segundo informou o secretário de Saúde do município, Homero Nepomuceno Duarte.

TERCEIRO

O coronel da reserva da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, considera que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) cometeu pelo menos dois erros no caso do seqüestro da adolescente Eloá e sua amiga Nayara, ambas de 15 anos, em Santo André.

QUARTO

Cerca de 30 mil pessoas passaram pelo velório de Eloá Pimentel, de 15 anos, morta no desfecho do cárcere privado em que ficou refém do ex-namorado por mais de 100 horas em Santo André, na Grande São Paulo. O cálculo é da administração do Cemitério Jardim Santo André, onde foi realizada a cerimônia.

QUINTO

Até os tiros era apenas um jovem apaixonado lutando por seu amor (não existem jovens apaixonados com arma na mão fazendo reféns, bandidos agem assim). Depois dos tiros e da morte da garota, ele virou um assassino frio. Precisamos de ação de mais e toeria de menos. não quero ser mais um a tentar explicar, mas acho que temos na televisão e na polícia xeretas demais e conhecedores de menos.

SEXTO

O pai da menina Eloá Cristina Pimentel, que diz se chamar Aldo José da Silva, é procurado pela Justiça do Alagoas - segundo a Polícia Civil do Estado - por envolvimento com a "gangue fardada", roubo de cargas e outros crimes.

Como não podia deixar de ser, já era tempo de pipocar na imprensa mais uma das milhares de tragédias que acontecem todo dia. A mídia (arma de manipulação em massa) não vive sem tragédias, as tragédias alimentam o senso de responsabilidade social, quando pessoas, vendo na oportunidade de se manifestar contra algo, o fato de fazer seu papel social.

Primeiro, a insolvência de um problema que se arrasta pelo tempo, sendo alimentado por uma sociedade alienada e pseudo-responsável. Segundo, o desfecho presumido de uma insanidade compartilhada. Terceiro, a ignorância de uma facção que não tem capacidade para realizar o próprio trabalho. Quarto, como no caso Nardoni, a ociosidade da população se faz mais uma vez presente. Ninguém trabalha? Ninguém estuda? Ninguém tem casa ou filhos pra cuidar? Esperam a tragédia acontecer pra só depois manifestarem respulsa sobre os fatos que já se tornaram tácitos do cotidiano. Alguma vez você viu 30 mil pessoas visitando uma feira de livros? Comparecendo à uma palestra educacional? Sentadas em uma biblioteca lendo algo instrutivo? Não, você não viu e não vai ver. Esse povo não tem essa cultura, a consequência disso? Vide manchetes. Quinto, a sabedoria em palavras, que mais uma vez mostra a cara mas que é ignorada pela sociedade. Sexto, foi mexer em ninho de cobra, acabou descobrindo mais veneno do que aparentava.

A minha opinião? VERGONHA.