Recentemente li um artigo sobre por que os profissionais lotam a agenda, mesmo sem tempo para compromissos. Lendo o artigo, estendo este questionamento não só para o âmbito profissional, mas para qualquer área em que atividades demandem tempo para realização.
As pessoas associam erroneamente agenda lotada com status e competência. Há uma supervalorização e pseudo-admiração por pessoas que se dizem ocupadas, sem tempo para realizar qualquer outra atividade. Mas isso tem um preço, geralmente não existe na lista de compromissos dessas pessoas o item família, ou diversão, ou qualquer coisa que não se relacione com atividades profissionais. A consequência disso? O famoso estresse.
A mania de marcar compromissos subsequentes, sem intervalo necessário para administrar imprevistos ou mudanças de planos, faz com que os horários, por mais que sejam marcados com antecedência, não sejam cumpridos.
Essa atitude reflete a total falta de gerenciamento do próprio tempo. A desculpa de que "não tenho tempo" geralmente está ligada a falta de organização temporal. Nesses casos, ou a pessoa marcou mais compromissos do que é capaz de cumprir ou não tem o mínimo controle das próprias tarefas que realiza. Agora fica a dúvida: é possível confiar o seu tempo, o tempo de sua empresa ou qualquer instituição, nas mãos de uma pessoa incapaz de gerenciar o próprio tempo?
O planejamento pessoal e a correta organização do próprio tempo são sinônimos de competência e diligência. Saber gerenciar o próprio tempo é uma qualidade de poucos. É provado que cansaço é inversamente proporcional ao rendimento pessoal, ou seja, cria-se o paradoxo de que quanto mais se trabalha, menos se produz.
E você, tem tempo para o happy hour depois do trabalho, ou está sem tempo? Pense nas suas atitudes e organização pessoal.
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terça-feira, 29 de julho de 2008
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