Rebuilding the emotional body

domingo, 24 de novembro de 2013

A vision for rebuilding the emotional body includes at least some of the following points:

  • Becoming more whole
  • Learning to be resilient
  • Dispelling the demons of the past
  • Healing old wounds
  • Expecting the best and highest for yourself
  • Adopting realistic ideals
  • Giving of yourself
  • Being generous, especially with your spirit
  • Seeing through your fears
  • Leaning self-acceptance
  • Communicating with your higher self

Fonte: The Shadow Effect

Delegação Administrativa

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A delegação administrativa está focalizada nos resultados, e não nos métodos. Ela dá às pessoas uma oportunidade de escolher o método, e as torna responsáveis pelos resultados. Leva mais tempo, no começo, mas trata-se de um tempo bem gasto. Você consegue mover o fulcro, aumentando a eficácia do sistema, através da delegação administrativa dos poderes.

A delegação administrativa de poderes pressupõe compreensão e comprometimento mútuo com referência a cinco áreas.

RESULTADOS DESEJADOS

Cria uma noção comum, clara, do que precisa ser obtido, focalizando o quê, e não o como; resultados, não métodos. Dedique seu tempo a isso. Seja paciente. Visualize o resultado desejado. Faça com que a pessoa o veja também, descreva em detalhes, faça uma antecipação das conseqüências dos resultados, e do prazo em que serão conseguidos.

Orientação - Estabeleça os parâmetros dentro dos quais a pessoa deve agir. Estes devem ser no menor número possível, para evitar a delegação de métodos, mas devem incluir as restrições mais notáveis.

Você não quer que uma pessoa pense que tem uma certa autonomia, desde que atinja os objetivos, embora viole práticas e valores estabelecidos. Isso acaba com a iniciativa, e leva as pessoas de volta para o lema da delegação restrita: "Diga o que é para fazer que eu faço".

Se você conhece os caminhos que não dão em nada nesta tarefa, mostre-os. Seja aberto e honesto - diga para a pessoa onde ficam os becos sem saída e as armadilhas. Ninguém é obrigado a reinventar a roda diariamente. Deixe que aprendam com os seus erros e com os erros dos outros.

Aponte os caminhos potencialmente perigosos, e o que não devem fazer, mas não diga a eles o que fazer. Mantenha a responsabilidade pelos resultados com eles - para que façam o que for necessário, dentro da orientação dada.

Recursos - Identifique os recursos humanos, financeiros, técnicos ou organizacionais que a pessoa pode utilizar para atingir os resultados desejados.

Acompanhamento - Estabeleça os padrões de desempenho que serão usados para avaliar os resultados, e o momento específico em que os relatórios e avaliações devem ser feitos.

Consequências - Especifique o que vai acontecer, de bom ou ruim, como resultado da avaliação. Isso pode incluir itens como recompensas financeiras, psicológicas, diferentes tarefas profissionais ou funções no futuro e as conseqüências naturais ligadas à missão geral de uma organização.

Há alguns anos tive uma experiência interessante de delegação de poderes com um de meus filhos. Aconteceu durante uma reunião familiar na sala onde mantínhamos nossa declaração de missão, em um quadro na parede, para assegurar que nossos planos estivessem em harmonia com nossos valores mais elevados. Todos estavam presentes.

Montei um quadro-negro grande, e anotamos as nossas metas – as coisas mais importantes que desejávamos fazer - e as tarefas que derivavam delas. Depois pedi voluntários para fazer o serviço.

- Quem quer pagar a hipoteca? - perguntei. Percebi que eu era o único com a mão levantada.
- Quem quer pagar o seguro? Fazer supermercado? Pagar o carro?
- Pelo jeito eu tinha um monopólio de todas as oportunidades.
- Quem quer dar comida para o bebê?

Esta tarefa despertou mais interesse, mas minha esposa era a única com qualificações adequadas para o serviço.

Conforme percorríamos a lista, ficava evidente que o papai e a mamãe tinham mais de sessenta horas de trabalho na semana. Com este paradigma na cabeça, as outras tarefas assumiram uma perspectiva mais adequada.

Meu filho de 7 anos, Stephen, ofereceu-se para tomar conta do gramado. Antes de dar a tarefa a ele, iniciei um processo de treinamento resumido. Eu queria que ele tivesse uma idéia clara do que era um gramado bem-cuidado, de modo que eu o levei até o gramado do vizinho.

- Olhe bem, filho - falei. - Está vendo como o gramado do vizinho está verde e limpo? É isso que nós queremos: um gramado verde e limpo. Agora venha dar uma olhada em nosso jardim. Vê a mistura de cores? Está errado. Não está verde. Verde e limpo é o que queremos. Como você vai deixar a grama verde é problema seu. Tem liberdade para fazer o que quiser, menos pintar o gramado. Mas eu posso dizer como faria, se estivesse em seu lugar.
- Como você faria, papai?
- Eu usaria o borrifador. Mas você pode usar um balde ou o esguicho. Não faz diferença para mim. A única coisa que importa é a grama ficar verde. Certo?
- Certo.
- Bem, agora vamos falar da "limpeza", filho. Limpo quer dizer sem sujeira espalhada. Sem papéis, barbante, ossos, gravetos, qualquer coisa que suje o gramado. Sabe o que vamos fazer? Vamos limpar metade do gramado agora, para ver a diferença.

Pegamos dois sacos de papel e limpamos uma parte do gramado.

- Agora olhe este lado. Olhe para o outro. Vê a diferença? Este lado está limpo.
- Espere aí! - ele falou. - Tem uns papéis atrás daquela moita
- Isso mesmo! Eu não notei aquele jornal lá atrás. Você tem uma boa visão, filho.

Agora, antes de você decidir se vai ou não assumir esta tarefa, deixe que eu explique mais algumas coisas. Porque, se você aceitar esta tarefa, eu não vou mais fazê-la. Passa a ser um serviço seu. É o que se chama de delegar poderes. Quer dizer passar uma tarefa com confiança. Eu confio que você vai fazer o serviço. Agora diga, quem vai ser o chefe?

- Você, papai.
- Eu não. Você vai ser o chefe. Você cuida de tudo. Você gosta que a mamãe e o papai fiquem pegando no seu pé o dia inteiro?
- Não.
- Nós também não gostamos de fazer isso. De vez em quando dá uma sensação ruim, não é? Por isso, você mesmo cuida do resultado.
- Agora, adivinhe quem é o ajudante?
- Quem?
- Eu sou o ajudante - falei. - Você me diz o que fazer.
- Eu?
- Isso mesmo. Mas o tempo de que disponho para ajudar é cedo. De vez em quando preciso ficar fora. Mas, quando eu estiver aqui você pode me dizer o que fazer para ajudar. Farei qualquer coisa que você pedir.
- Está bem!
- Agora adivinhe quem vai julgá-lo.
- Quem?
- Você mesmo se julga.
- Eu?
- Correto. Duas vezes por semana nós dois vamos dar uma volta pelo gramado, e você pode me mostrar como está se saindo. Como você vai fazer para julgar?
- Ver se está verde e limpo.
- Certo!

Eu o treinei com estas duas palavras por duas semanas, antes de considerar que estava pronto para assumir a tarefa. Finalmente chegou o grande dia.

- Então está combinado, filho?
- Está combinado.
- Qual é o serviço?
- Deixar a grama verde e limpa.
- O que é verde?

Ele olhou para o nosso gramado, que estava começando a melhorar. Depois apontou para o vizinho.

- Verde é a grama dele.
- E o que é limpo?
- Sem sujeira.
- Quem é o chefe?
- Eu sou.
- Quem é o ajudante?
- Você é, quando tiver tempo.
- Quem é o juiz?
- Eu sou o juiz. Vamos passear juntos duas vezes por semana no jardim, e eu vou mostrar como está.
- E o que vamos querer saber?
- Se está verde e limpo.

Naquele momento não falei em pagamento. Mas eu não hesitaria em vincular uma mesada àquela tarefa.

Duas semanas e duas palavras. Eu imaginei que ele já estava preparado.

Era um sábado. Ele não fez nada. Domingo... Nada. Segunda-feira...Nada. Quando saí da garagem na terça-feira para ir trabalhar, olhei para o gramado sujo, amarelado, e para o sol quente de julho subindo no céu. "Com certeza ele vai trabalhar hoje", pensei. Eu podia entender que não tivesse trabalhado no sábado, porque foi o dia do acordo. Também entendia sua inatividade no domingo, era um dia para outras coisas. Mas não compreendia a falta de atividade na segunda-feira. Agora já era terça. Certamente faria algo hoje. Em pleno verão. O que mais ele tinha para fazer?

Passei o dia esperando o momento de voltar para casa e ver o que tinha acontecido. Quando dobrei a esquina deparei com o mesmo quadro que havia deixado naquela manhã. E lá estava meu filho, brincando no parque do outro lado da rua.

Aquilo não era aceitável. Fiquei irritado e decepcionado com o desempenho dele, depois de duas semanas de treinamento e compromisso. Todos nós tínhamos investido um bocado de orgulho, dinheiro e esforço no gramado, e eu estava vendo que ele não duraria muito. Além disso, o gramado do meu vizinho era bem-cuidado e bonito. A situação estava começando a ficar embaraçosa. E estava a ponto de recorrer à delegação de poderes restrita. Filho, vá ao jardim imediatamente e recolha todo o lixo, ou então você vai ver uma coisa! Eu sabia que conseguiria os ovos de ouro daquela maneira. Mas e quanto à galinha? O que aconteceria com seu comprometimento interno?

Sendo assim, forcei um sorriso e gritei a ele, do outro lado da rua.

- Oi, filho. Como vai?
- Tudo bem. - Foi a resposta.
- E o gramado? - Eu soube, no instante em que disse aquilo, que havia desrespeitado nosso acordo. Não era aquela a maneira combinada da de checar o serviço. Não foi o que acertamos.

Sendo assim, ele se sentiu liberado para desrespeitá-lo também.

- Tudo bem, papai.

Mordi a língua e aguentei até depois do jantar. Aí eu disse:

- Filho, vamos fazer como combinamos. Vamos dar uma volta no gramado e você vai me mostrar como vai indo sua tarefa.

Quando nos encaminhamos para a porta, seu queixo começou a tremer. As lágrimas surgiram nos olhos e, ao chegarmos ao meio do gramado, ele estava choramingando.

- É tão difícil, pai!

O que era tão difícil? Pensei. Você não fez absolutamente nada! Eu sabia o que era difícil - a administração pessoal, a supervisão própria. - Há algo que eu possa fazer para ajudar? - falei.

- Você me ajuda, papai? - ele disse fungando.
- O que foi que combinamos? Ora - Você disse que ajudaria quando tivesse tempo.
- Eu tenho tempo agora.

Ele correu para dentro da casa e voltou com dois sacos. Passando um para mim, falou:
- Você pode recolher aquela sujeira? - Ele apontou para o lixo do churrasco de sábado à noite. - Acho nojento!

E foi o que eu fiz. Exatamente o que ele me pediu. Neste momento, ele comprometeu-se de coração à tarefa. Aquele passou a ser o seu gramado, sua responsabilidade. Durante todo o verão, ele só pediu minha ajuda umas duas ou três vezes, depois disso. Tomou conta do gramado sozinho. A grama ficou mais verde e mais limpa do que na época em que eu cuidava dela. Ele chegava até mesmo a repreender irmãos e irmãs porque deixavam papéis no chão.

A confiança é a forma mais elevada de motivação humana. Ela traz à tona o que há de melhor nos seres humanos. Mas exige tempo e paciência, e não elimina a necessidade de treinar e aprimorar as pessoas, de forma que sua competência possa fazer jus à confiança depositada.

Estou convencido de que a delegação administrativa de poderes, se conduzida adequadamente, beneficia as duas partes, e, no final das contas, uma quantidade maior de trabalho será feita em muito menos tempo. Acredito que uma família bem organizada, cujo tempo foi gasto com eficácia, delegando poderes individualmente, pode organizar o trabalho de forma que todos trabalhem uma hora por dia. Mas é preciso haver a motivação interna para administrar, não apenas para produzir. O foco se concentra na eficácia, e não na eficiência.

Sem dúvida alguma você pode arrumar o quarto melhor do que uma criança, mas o xis da questão é dar condições para que ela assuma a tarefa. Isso leva tempo. Você precisa se envolver no treinamento e amadurecimento dela. Leva tempo, mas quão valioso será este tempo mais adiante! Você vai se poupar tanto, a longo prazo!

Esta abordagem implica se adotar um paradigma de delegação de poderes inteiramente novo, uma mudança na natureza do relacionamento: o administrador torna-se seu próprio chefe, guiado por uma consciência que contém o compromisso de atingir resultados desejados. Mas ela também liberta as energias criativas para realizar o que for necessário, em harmonia com os princípios corretos, para atingir os resultados desejados.

Os princípios envolvidos na delegação administrativa de poderes são corretos e aplicáveis a qualquer tipo de pessoa ou situação. Com pessoas imaturas, você especifica menos resultados e mais orientações, mostra mais recursos, marca entrevistas para acompanhar resultados com mais freqüência e vincula a tarefa a conseqüências mais imediatas.

Com gente mais madura, pode contar com desafios maiores em termos de resultados, menos orientações e checagens mais espaçadas, além de critérios menos mensuráveis, porém mais lógicos.

A delegação eficaz de poderes é talvez o melhor indicador de uma administração eficaz, simplesmente porque é básica tanto para o crescimento pessoal quanto da organização.



Fonte: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Por quê?

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


"Esses dias eu estava pensando em como seria interessante se ao final da vida pudéssemos entender todos os motivos que nos levaram a tomar as decisões que tomamos e entender os fatos que aconteceram ao longo da nossa vida, ter as respostas para todas nossas perguntas.

- Por que você levou aquele tombo da bicicleta?
- Por que você escolheu essa faculdade?
- Por que não estudou tudo o que deveria?
- Por que seu pai o deixou quando ainda era tão novo?
- Por que seus avós se foram antes mesmo de você ter a oportunidade de conhecê-los?
- Por que você está longe da sua família?
- Por que você escolheu os amigos que tem hoje?
- Por que você escolheu aquela garota?
- Por que você pisou na sujeira do cachorro? Duas vezes!
- Por que você passou a noite acordado?
- Por que você fez um quadro de moldura vermelha?
- Por que você não ensinou alguém a assobiar?
- Por que você escolheu o trabalho que tem hoje?
- Por que você escolheu este carro?
- Por que...?

Enfim, se eu tivesse direito a um desejo no final da minha vida, seria entender os motivos de todos os fatos que aconteceram, não com o propósito de mudar, de criar arrependimento, mas sim de achar um sentido em tudo que aconteceu, coisas boas, coisas não tão boas, algumas que passam rápido, outras que levamos para a vida inteira.

No final, eu só queria saber o por quê?"

Autor: Paul Eckman (livre tradução)

Quanto vale a vida?

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Quanto vale a vida de qualquer um de nós?
Quanto vale a vida em qualquer situação?
Quanto valia a vida perdida sem razão?
Num beco sem saída, quanto vale a vida?

Quem souber quanto vale, fale em alto e bom som
Quantas vidas vale o tesouro nacional?
Quantas vidas cabem na foto do jornal?
Às sete da manhã, quanto vale a vida
depois da meia-noite, antes de abrir o sinal?

Quanto vale a vida acima de qualquer suspeita?
Quanto vale a vida debaixo dos viadutos?
Quanto vale a vida perto do fim do mês?
Quanto vale a vida longe de quem nos faz viver?

São segredos que a gente não conta
São contas que a gente não faz
Coisas que o dinheiro não compra
Perguntas que a gente não faz...

Humberto Gessinger

Recomeçar

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Para muitos recomeçar é iniciar após algo ter terminado e normalmente não ter dado certo. Mas porque esperar uma frustração total, uma perda, um prejuízo, uma mágoa, uma lembrança totalmente negativa para recomeçar? Esperar tudo isso acontecer, pode significar refazer e não recomeçar. Refazer é consertar, é fazer novamente. Recomeçar, é dar andamento àquilo que não terminou, fazendo os ajustes necessários para que se tenha sucesso. Recomeçar é perceber que o caminho que está seguindo pode ser alterado.

Você tem a opção de ver por outro ângulo, analisar outras possibilidades, mudar os planos, enfim, ser humilde e aceitar que sua primeira opção, opinião, ponto de vista ou ideia, pode não ser a melhor e ainda é tempo de rever seus conceitos a respeito. O que impede a você de rever seus conceitos? Como você pode fazer algo ser melhor de forma diferente? O que você faria se pudesse alterar todo seu destino? O que você realmente busca? Quais são os fatores que limitam você? Como você poderia superar tais obstáculos? Como você se sente, sabendo que se não realizar uma mudança radical neste momento, poderá levar tudo a perder? O que falta em sua vida, que você deseja alcançar? Quem você espera que esteja ao seu lado? O que você está fazendo para que esta pessoa compartilhe deste seu objetivo?

Como você pode perceber, basta se questionar sobre o que faz parte de seu objetivo e conforme estiver sendo desenvolvido, continuar encontrar cada vez mais respostas para desta forma, evitar que exista um fim, para que posteriormente ocorra um recomeço. Pense na economia de tempo, dinheiro, redução de desgastes emocionais, possibilidade de evitar problemas de relacionamento ou problemas de saúde entre tantos outros que poderão fazer parte de sua vida. Somos racionais e devemos utilizar esta nossa capacidade para analisar situações e tomar decisões, sempre que existirem possibilidades de algo positivo ou negativo.

Recomece mais e refaça menos. Não viva pedindo desculpas por seus erros. Trabalhe sua postura, comportamento e atitude para que não magoe as pessoas. Não perca seus bens para contrair dívidas tentando recuperá-los. Reveja seus gastos, seu padrão de vida, corte coisa supérfluas. Não pule de galho em galho tentando achar seu emprego dos sonhos. Procure se conhecer e descobrir qual é o emprego ou profissão que poderá fazer com que se realize, independente de status e remuneração.

Enfim, recomece a elaborar seus planos e buscar sua realização profissional, pois refazer algo pode ser necessário muitas vezes, mas recomeçar sempre será mais gratificante! Pense nisso!

Texto original: Wagner Campos

Nossa Natureza - O Sapo e o Escorpião

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

O escorpião vinha fazer um pedido:
- "Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"

O sapo respondeu:
- "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralizado e vou afundar."

Disse o escorpião:
- "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.

No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.  Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"

E o escorpião respondeu: "Por que eu sou um escorpião, e essa é a minha natureza."

Interprete como quiser!

8 Claves del Exito

domingo, 11 de agosto de 2013

Couro de Boi

domingo, 21 de julho de 2013

Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, mas dez filhos não trata de um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar

Mensagem a Garcia

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Questões relacionadas à comunicação são as causas de boa parte dos problemas na execução de projetos, e quase todo mundo pode se beneficiar por ser eventualmente lembrado sobre como pode dar sua contribuição para a melhoria das comunicações dentro da equipe, ou entre a equipe e os clientes e parceiros [EFETIVIDADE].

Segue abaixo o texto "Mensagem a Garcia", que ilustra o comportamente de uma pessoa pró-ativa:

Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava aos americanos era comunicar-se, rapidamente, com o chefe dos revoltosos – chamado Garcia - que se encontrava em uma fortaleza desconhecida, no interior do sertão cubano. Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente precisava de sua colaboração, e isso o quanto antes. Que fazer? Alguém lembrou: "Há um homem chamado Rowan... e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, esta pessoa é Rowan".

Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. Não vêm ao caso narrar aqui como esse homem tomou a carta, guardou-a num invólucro impermeável, amarrou-a ao peito e, após quatro dias, saltou de um pequeno barco, alta noite, nas costas de Cuba; ou como se embrenhou no sertão para, depois de três semanas, surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil, e entregue a carta a Garcia. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta destinada a Garcia; Rowan tomou-a e nem sequer perguntou: "Onde é que ele está?".

Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola. Não é só de sabedoria que a juventude precisa... Nem de instruções sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência; para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia. O General Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar adiante uma tarefa em que a ajuda de muitos se torne precisa tem sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a passividade de grande número de pessoas ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada tarefa... e fazê-la. A regra geral é: assistência regular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho malfeito.

Ninguém pode ser verdadeiramente bem-sucedido, exceto se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, para obrigar outras pessoas a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe, como auxiliar, um anjo de luz. Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Está sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: "Queria ter a bondade de consultar a enciclopédia e de fazer a descrição resumida da vida de Corrégio?". Dar-se-á o caso de o empregado dizer, calmamente: - "Sim, senhor" e executar o que lhe pediste? Nada disso! Olhar-te-á admirado para fazer uma ou algumas das seguintes perguntas:

- Quem é Corrégio?
- Que enciclopédia?
- Onde está a enciclopédia?
- Fui contratado para fazer isso?
- E se Carlos o fizesse?
- Esse sujeito já morreu?
- Precisa disso com urgência?
- Não seria melhor eu trazer o livro para o senhor procurar?
- Para que quer saber isso?

Eu aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas e explicado a maneira de procurar os dados pedidos, e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Corrégio e depois voltará para te dizer que tal homem nunca existiu. Evidentemente pode ser que eu perca a aposta, mas, seguindo uma regra geral, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que Corrégio se escreve com "C" e não com "K", mas limitar-te-á a dizer calmamente, esboçando o melhor sorriso: - "Não faz mal... não se incomode". É essa dificuldade de atuar independentemente, essa fraqueza de vontade, essa falta de disposição de, solicitamente, se por em campo e agir, é isso o que impede o avanço da humanidade, fazendo-a recuar para um futuro bastante remoto. Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão se o resultado de seu esforço resultar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser dirigidos.

O que mantém muitos empregados no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedido ou transferido no fim do mês. Anuncia-se precisar de um taquígrafo e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar, e - o que é pior - pensa não ser necessário sabê-lo. – "Olhe aquele funcionário" - dizia o chefe de uma grande fábrica. "É um excelente funcionário". Contudo, se eu lhe perguntasse por que seu trabalho é necessário ou por que é feito dessa maneira e não de outra, ele seria incapaz de me responder. Nunca deve ter pensado nisso. Faz apenas aquilo que lhe ensinaram, há mais de 3 anos, e nem um pouco a mais". "Será possível confiar-se a tal homem uma carta para entregá-la a Garcia?".

Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra necessária para dirigir um negócio próprio e que ainda se torna completamente nulo para qualquer outra pessoa devido à suspeita que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimí-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada a mensagem a Garcia retrucaria, provavelmente: - "Leve-a você mesmo!". Hoje esse homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em estado quase de miséria. No entanto, ninguém se aventura a dar-lhe trabalho porque é uma personificação do descontentamento e do espírito da discórdia. Não aceitando qualquer conselho ou advertência, a única coisa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota 44, sola grossa e bico largo.

Pautemos nossa conduta por aqueles homens, dirigente ou dirigido, que realmente se esforçam por realizar o seu trabalho. Aqueles cujos cabelos ficam mais cedo envelhecidos na incessante luta que estão desempenhando contra a indiferença e a ingratidão, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar. Estarei pintando o quadro com cores por demais escuras?

Não há excelência na nobreza de si mesmo; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os ricos são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos. Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha, fazendo o que deve ser feito, melhorando o que pode ser melhorado, ajudando sem exigir ajuda. É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, toma a missiva e, sem a intenção de jogá-la na primeira sarjeta, entrega-a ao destinatário. Esse homem nunca ficará "encostado", nem pedirá que lhe façam favores.

A civilização busca ansiosamente, insistentemente, homens nessa condição. Tudo que tal homem pedir, se lhe há de conceder. Precisa-se dele em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso:

"PRECISA-SE - E PRECISA-SE COM URGÊNCIA - DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA".

Elbert Hubbard – Fevereiro de 1899

Efeito Zeigarnik

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Efeito Zeigarnik é uma tendência do psiquismo humano para lembrar-se melhor e com mais frequência das tarefas inacabadas em detrimento daquelas que já foram concluídas.

Foi descrito pela psicóloga russa Bluma Zeigarnik na década de 20 do século passado, inspirado num episódio incomum. Bluma reparou que o atendente de um estabelecimento tinha uma facilidade enorme de se recordar daqueles pedidos que ainda não tinham sido atendidos. Os outros, já atendidos, ele esquecia logo em seguida.

Instigada com o fato, fez vários experimentos em que repassava aos sujeitos de pesquisa algumas tarefas. Em um dos grupos, ela interrompia a execução da tarefa abruptamente, enquanto o outro grupo a concluía. Depois de algumas semanas, ao entrevistar novamente os dois grupos, notou que o grupo que não havia concluído as tarefas podia detalhar minunciosamente os deveres exigidos, enquanto o grupo que concluiu as tarefas, não tinha a mesma riqueza de detalhes.

Pensamentos e sentimentos que retornam o tempo todo, tomam sua atenção por completo, atrapalham suas atividades corriqueira. Provavelmente são frutos do Efeito Zeigarnik.

São palavras por dizer, ações por tomar, pensamentos que não ganharam forma, planos que permanecem na berlinda, como formas inacabadas que exigem uma solução. Enquanto algum ato não os satisfizer, pelo menos parcialmente, eles permanecerão em estado de constante tensão.

Esta tendência está tão incrustada nas subjetividades que pouquíssimas pessoas se dão conta de que seus pensamentos e sentimentos cotidianos não passam de um desfilar de queixumes de coisas por resolver! Acomodam-se e fingem viver bem com isso.

Em contrapartida, outras pessoas conseguem identificar facilmente o Efeito Zeigarnik em ação, pois sentem seus efeitos. Aflição, impaciência, tristeza e afins são indicadores de sua ação exagerada. Não é tão difícil saber o que devemos fazer.

Mas então por que, mesmo assim, não fazemos? E embarcamos na repetição de padrões de comportamento que simplesmente não nos fazem felizes?

Talvez seja um problema de congruência. Ser congruente é reduzir o espaço que há entre pensamento, palavras e atos. Parece fácil? Pare e pense como foi seu dia. Quantas coisas pensamos e não fizemos, ou fizemos automaticamente, sem pensar? Quantas coisas falamos por falar, quando o melhor teria sido calar?

Entre o pensamento, o desejo e ação que os realiza, moram todos os fantasmas dos tabus, dos velhos hábitos, das pequenas certezas que nos impedem de agir em prol do que queremos e precisamos. São esses hábitos de pensamento, oriundos de experiências passadas recentes e remotas que nos afastam da força necessária à congruência, o único paliativo conhecido ao Efeito Zeigarnik.

Obviamente nunca resolveremos situações por completo, vai sempre sobrar um restinho de insatisfação, que não é ruim, pois nos impele a agir e realizar. O Efeito Zeigarnik é uma importante ferramenta de autoconhecimento, pois joga na nossa cara aquilo que precisamos e queremos, e ainda pergunta: "E aí, vai resolver ou não?".

Se você disser que não, nem se preocupe, ele sabe seu endereço e voltará para lhe perguntar outra vez!

Adaptado: Rômulo Justa

Urijah Faber Quotes

domingo, 16 de junho de 2013


  1. There is no such thing as a lost cause, or a dead end. Through persistence, attitude and creativity, there's always an escape route.
  2. I'm a guy that follows my heart and my passion. I do what I love.
  3. You just have to stay positive. As far as wins and losses, you can't dwell on them... I just stay motivated and get the win next time.
  4. I've had a mentality that I can do anything. I've never put limitations on myself.
  5. Once you conduct an honest assessment of who you are and what you can do, you have to begin to eliminate on of life's major toxins: excuses.
  6. I'm not defined by a belt or whatever anyone else thinks. I'm defined by how I live my life, what kind of things I put into my everyday work, and who I surround myself with.
  7. The people who get the most out of life and have the most success have found a way to incorporate their passion into every aspect of their existence.
  8. I make a point to stay positive and I'm always looking forward to the next thing to feed my excitement.
  9. Fight adversity with passion.
  10. It takes more effort to wait than to act. Procrastination is tiring and soul-sapping. Waiting for the perfect opportunity is stifling and confining. You can wait for an opportunity, or you can create an opportunity.
  11. The fact that I get to live a life of passion where I'm doing only things that I love is this world and help people along the way. Life's good. I always remind myself of that.
  12. Having a really positive attitude and a strong work ethic are the two biggest things. Also, creativity. You have to think outside of the box to get the business side of things going.
  13. Real gangsters don't flex much.
  14. Shoot for the stars when you attack you passions, but give youself every advantage to get there. Find you strengths and conquer you weaknesses.
  15. If you're living the drewam, you're coming as close as you  can come to incorporating you passion into every aspect of your life.
  16. Living your dream isn't about perfection. It's knowing who you are and believing anything is possible. I continue to believe that anything is possible, and I believe you shoud too.
  17. I think fear is a lot of times what stops people from doing things; worry about failing and worrying about security, worrying about how they're going to do things; my thing is just to go and do it. It's not always the most organized but it gets the job done.
  18. When something bad happens in my life, I'm pretty good about shrugging it off and going forward. In reality you have to anyway, right?
  19. Part of what's made me a champion is just the mentality of believing in myself.
  20. Small choices add up, and each positive choice you make increases confindence and dispels fear.
  21. Negativity takes no imagination. It's far easier to criticize someone's decisions after they make them than to propose better ones beforehand.
  22. Living the dream is simply a form of living out your passion, of making that passion, gradually, through persistence and effort, a central part of your life.
  23. To be at the top of list you gotta put in the work, you gotta be consistent, you gotta be persistent. You gotta never step away and let people catch up.
  24. No matter how much you might feed off negativity, a positive message is always stronger. I'm habitually positive. I try not to use anger as a motivation.
  25. I have a real hard time turning down a fight.

Efeito Manada

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sempre foi popular no nosso contexto a história sobre uma ovelhinha chamada Maria que fazia tudo o que as demais faziam, apenas porque as outras estavam fazendo. Essa história é geralmente contada para crianças, para que notem a importância de não mudar comportamentos apenas para se enquadrarem nos grupos os quais se inserem. Porém isso pode ser mais difícil do que parece.

Efeito manada ocorre quando indivíduos recebem determinadas informações e passam a atuar em bando, como uma manada. Isso acontece porque não tomamos uma decisão consciente, e seguimos a maioria; assim, um sujeito passivo simplesmente adere a uma decisão coletiva, deixando-se guiar pelo instinto.

Na natureza, em animais que andam em grupo, é comum esse tipo de comportamento. Não raramente quando estão em bando, um antílope começa a correr e os outros o acompanham, mas por trás disso existe uma função evolutiva: se um antílope saiu correndo, deve haver algum perigo por perto. Nesse caso, seguir o grupo pode fazer toda a diferença, pois um antílope que demorar mais tempo para fazer algo pode se tornar um alvo mais fácil.

No ser humano não é tão diferente. Diante de uma crise, um efeito manada de acionistas vendendo ações pode ocasionar uma ruptura na bolsa de valores. Como uma manada, todo mundo criou sua conta no Orkut, e quando este já não era bom o bastante, migraram como uma manada para o Facebook. Programas de humor são editados, colocando risos ao final de cada piada, e muitas vezes acabamos rindo mesmo sem entender a piada. Tem até quem fale que político é ladrão mesmo sem conseguir citar o que realmente envolveu um caso de corrupção.

O ser humano possui comportamentos e habilidades cognitivas mais elaboradas que outros animais, e consequentemente, surgem subprodutos desse efeito, isto é, atuamos em manada mesmo quando não há possibilidade de perigo. O efeito manada então nada mais é do que um mecanismo cognitivo evolutivo, que nos permite tomar decisões não conscientes, caso sejamos passivos à atividade do grupo.

Os humanos, assim como animais herdaram as estruturas cognitivas, que são as adaptações referentes ao comportamento. Elas funcionam como módulos na nossa interação com o ambiente, que produzem comportamentos dentro de cada contexto cultural.

Os primeiros entendimentos desse efeito nos humanos foram compreendidos através de um experimento feito por Solomon Asch em 1951 que conseguiu determinar como o julgamento individual é influenciado pelo grupo.


Em um ambiente controlado, atores foram contratados e orientados a responderem erroneamente uma questão com base na figura acima: qual das retas A, B e C é equivalente à reta X? A constatação obtida foi que a maioria das pessoas ignorava seu próprio conhecimento e também respondia errado pelo simples fato de seguir a maioria. Veja o vídeo:


O video abaixo também demonstra o poder de conformidade do ser humano com os seus semelhantes. No caso abaixo, além da conformidade, existe um risco à vida que é completamente ignorado pelo simples fato de seguir o comportamento dos demais.


Ou seja, para a natureza humana, é mais importante estar em acordo com o grupo do que estar certo. Cabe a nós procurarmos evitar a passividade. Talvez nunca conseguiremos fugir de algumas consequências do efeito manada, mas podemos sim evitar seguir o coletivo do "por que sim" e "porque não", e procurar uma visão ampla, isto é, se permitir o questionamento, para fugir a consequências negativas do efeito manada.

Outros experimentos tão interessantes quanto podem ser vistos abaixo:

  • Milgram's Obedience To Authority Experiment: Demonstra o poder que a autoridade exerce sobre uma pessoa, que acaba agindo contra seus próprios princípios a fim de obedecer uma autoridade imposta.
  • The Stanford Prison Experiment: Estudo realizado visando identificar se a prisão influencia a violência nas pessoas ou se pessoas violentas tornam a prisão um ambiente violento.


Conteúdo adaptado de O Nacional.

Teoria das Janelas Quebradas

domingo, 9 de junho de 2013

Há algum tempo ouço comentários sobre a incidência de vandalismo (metrôs, carros, imóveis, etc.) e demais comportamentos considerados não adequados para a sociedade atual. Essa semana, conversando com um colega de classe, comentei sobre um carro estacionado há um bom tempo em uma rua que passo constantemente e que começou a ser depredado paulatinamente há aproximadamente um mês (o carro está lá há quase um ano). Ouvindo minha história meu colega então comentou sobre a "Teoria das Janelas Quebradas" e eu fui pesquisar para conhecer.

Segue abaixo a transcrição integral do texto encontrado no site Sucesso Absoluto.

Em 1969, na Universidade de Stanford (EEUU), o Prof. Philip Zimbardo realizou um experimento de Psicologia Social. Deixou dois carros abandonados na rua, dois carros idênticos, a mesma marca, modelo e até a cor. Um ele deixou no Bronx, na época uma zona pobre e conflituosa de Nova York e o outro em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Dois carros idênticos abandonados, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em Psicologia Social estudando as condutas das pessoas em cada lugar.

Resultou que o carro abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o radio, etc. Todo o aproveitável foi levado e o que não, foi destruído. Em troca o carro abandonado em Palo Alto se manteve intacto.

É comum atribuir à pobreza as causas do delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (de direita e de esquerda). Entretanto, o experimento em questão não finalizou aí, quando o carro abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto permanecia uma semana impecável.

Os investigadores decidiram quebrar um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que começou o mesmo processo que no Bronx, o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.

Por que o vidro quebrado num carro abandonado numa vizinhança supostamente segura é capaz de disparar todo um processo delitivo?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia, o comportamento humano e com as relações sociais.

Um vidro quebrado num carro abandonado transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai rompendo códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como se o todo vale nada. Cada novo ataque que sofre o carro reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos, cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando em uma violência irracional.

Em experimentos posteriores (James Q. Wilson y George Kelling) desenvolveram a “teoria das janelas quebradas” que, desde um ponto de vista criminológico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores

Se quebra um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, cedo estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto é algo que parece não importar a ninguém, então ali se generará o delito. Se se cometem essas “pequenas faltas” como estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar uma luz vermelha, pequenas faltas que não são aprovadas, então começarão a desenvolverem-se faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.

Se os parques e outros espaços públicos são deteriorados progressivamente e ninguém age a respeito, esses lugares serão abandonados pela maioria das pessoas (que deixam de sair de suas casas por temor aos marginais), esses mesmos espaços abandonados pelas pessoas serão progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A resposta dos estudiosos foi mais contundente ainda, indicando que ante o descuido e a desordem crescem muitos males sociais e se degenera o entorno.

Veja um exemplo em casa, se um pai de família deixa que sua casa tenha alguns defeitos, como falta de pintura das paredes, que estão em mau estado, maus hábitos de limpeza, maus hábitos alimentícios, más palavras, falta de respeito entre os membros do núcleo familiar, etc. então pouco a pouco se cairá num descuido das relações interpessoais dos familiares e começarão a criar más relações com a sociedade em geral e talvez algum dia chegarão a acabar na prisão.

Essa pode ser uma hipótese da decomposição da sociedade, a falta de apego aos valores universais, a falta de respeito da sociedade entre si, e com as autoridades (extorsão e suborno) e vice versa, a corrupção em todos os níveis, a falta de educação e formação de cultura urbana. A falta de oportunidades gerou um país com janelas quebradas, com muitas janelas quebradas e ninguém parece estar disposto a consertá-las.

A solução é muito simples, começa em casa com os pais, desde cedo, ensinando aos filhos bons hábitos, conceitos de cidadania, de respeito aos outros e ao que é dos outros e conscientizando-os que a atual onda de produtos descartáveis (que duram pouco) só é boa para as indústrias, mas jamais para o meio ambiente ou ... para o bolso de cada um.

Missão

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Primeiro, seja bem sucedido no lar.
Jamais comprometa sua honestidade.
Lembre-se das pessoas envolvidas.
Ouça os dois lados antes de julgar.
Procure se aconselhar com os outros.
Defenda os ausentes.
Seja sincero e firme.
Desenvolva uma nova habilidade por ano.
Planeje hoje o trabalho de amanhã.
Ocupe-se enquanto espera.
Mantenha uma atitude positiva.
Tenha senso de humor.
Seja organizado pessoal e profissionalmente.
Não tenha medo dos erros - tema apenas a falta de respostas criativas, construtivas e capazes de superar estes erros.
Facilite o sucesso dos subordinados.
Ouça o dobro do que fala.
Concentre todas as habilidades e todos os esforços no trabalho que tem à sua frente, sem se preocupar com o próximo emprego ou com a promoção."

Água para Elefantes

quinta-feira, 30 de maio de 2013



Jacob Jankowski (Hal Holbrook) já passou dos 90 anos e não consegue esquecer seus momentos da juventude nos anos 30, período difícil da economia americana, que o levou a trabalhar num circo.

Foi lá, enquanto era jovem (Robert Pattinson) e um ex estudante de Veterinária, que ele conheceu a brutalidade dos homens com seus pares e também com os animais, mas encontrou a mulher por quem se apaixonou. Marlena (Reese Whiterspoon) era a Encantora dos Cavalos, a principal atração e esposa do dono do circo: August (Christoph Waltz) um homem carismático, mas extremamente perigoso quando suas duas paixões estavam em jogo.

Linguagem Reativa e Linguagem Proativa

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Linguagem ReativaLinguagem Proativa
Não há nada que eu possa fazer.Vamos procurar alternativas.
Sou assim mesmo e pronto.Posso tomar outra atitude.
Ela me deixa louco.Posso controlar meus sentimentos.
Eles nunca vão aceitar isso.Vou buscar uma apresentação eficaz.
Tenho de fazer isso.Preciso achar a resposta apropriada.
Não posso.Eu escolho.
Eu preciso.Eu prefiro.
Ah, se eu pudesse...Eu vou fazer.

Um dos problemas sérios da linguagem reativa reside no fato de ela se voltar contra si mesma. As pessoas se convencem do paradigma determinista e fornecem provas para confirmar suas crenças. Sentem cada vez mais que são vítimas, não controlam suas vidas nem seu destino. Colocam a culpa em forças externas - outras pessoas, circunstâncias ou mesmo nos astros - por sua condição.

 Fonte: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Loteria

terça-feira, 30 de abril de 2013

Alguns anos atrás, um homem ganhou na loteria nacional espanhola com um bilhete que terminava com o número 48. Orgulhoso por seu "feito", ele revelou a teoria que o levou à fortuna. "Sonhei com o número 7 por 7 noites consecutivas", disse, "e 7 vezes 7 é 48".

Quem tiver melhor domínio da tabuada talvez ache graça do erro, mas todos nós criamos um olhar próprio sobre o mundo e o empregamos para filtrar e processar nossas percepções, extraindo significados do oceano de dados que nos inunda diariamente. E cometemos erros que, ainda que menos óbvios, são tão significativos quanto esse.

Fonte: O Andar do Bêbado

Pneu furado

Na Universidade Duke, dois alunos receberam notas máximas em química ao longo de todo o semestre. Mas na véspera da prova final, os dois foram a uma festa em outro estado e não voltaram à universidade a tempo para a prova. Disseram ao professor que um pneu do carro havia furado e perguntaram se poderiam fazer uma prova de segunda chamada.

O professor concordou, escreveu uma segunda prova e mandou os dois a salas separadas. A primeira pergunta (na primeira página) valia meio ponto. Eles viraram então a página e encontraram a segunda pergunta, que valia 9,5 pontos.

A segunda pergunta era: "Qual era o pneu que furou?"

Fonte: O Andar do Bêbado

Negociação - Divisão da herança

Existe uma história de um homem que deixou dezessete ca­melos para seus três filhos. Ele deixou metade dos camelos para o filho mais velho, um terço para o filho do meio e um nono para o filho mais novo.

Os três tentaram fazer a divisão da he­rança, mas não conseguiram chegar a uma solução. Os filhos pediram ajuda a uma velha sábia. Depois de estudar o problema, a sábia disse: "Vejam o que acontece se vocês pega­rem o meu camelo".

Assim os filhos ficaram com dezoito camelos. O mais velho pegou a metade: nove. O filho do meio pegou um terço: seis. E o filho mais novo pegou um nono: dois. Nove com seis e mais dois é igual a dezessete. Sobrou um camelo, e eles o devolveram a sábia.

Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis com um chefe enfurecido, um cliente inflexível, um colega de trabalho ranzinza ou um adolescente insuportável. Sob pressão, mesmo pessoas simpáticas e sensatas podem transformar-se em pessoas intratáveis.

Fonte: Dicas-L

Mudança de Paradigma

sábado, 6 de abril de 2013

Uma manhã de domingo no metrô. As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma, tranquila.

Subitamente, um homem entrou no vagão do metrô com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal, e o clima mudou instantaneamente.

O homem sentou-se ao lado e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação. As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam objetos e chegavam até a puxar os jornais dos passageiros, incomodando a todos. Mesmo assim, o homem não fazia nada.

Ficou impossível evitar a irritação. Não era possível acreditar que ele pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito sem tomar uma atitude. Dava para perceber facilmente que as demais pessoas também estavam irritadas. A certa altura, enquanto ainda era possível manter a calma e o controle, o homem foi questionado:

- Senhor, seus filhos estão perturbando muitas pessoas. Será que não poderia dar um jeito neles?

O homem olhou, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:

- Sim, creio que tem razão. Acho que deveria fazer algo. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não sabem como lidar com isso.

~*~

Muita gente passa por uma experiência fundamental similar de mudança no pensamento quando enfrenta uma crise séria, encarando suas prioridades sob nova luz. Isso também acontece quando as pessoas assumem repentinamente novos papéis, como namorado, esposa, pai, avô, gerente ou líder.

Procure compreender, para só depois ser compreendido.

Quais são seus valores?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Reflita bem e procure em sua memória:

  • Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo;
  • Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo;
  • Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel;
  • Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes;
Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem. Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.

Agora faça o seguinte:
  • Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação;
  • Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis;
  • Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial;
  • Nomeie 5 pessoas com quem gosta de passar o tempo junto.

Como vai? Melhor, não é verdade?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.

Uma vez um certo escritor, prestes a completar 90 anos de idade, foi questionado quais os maiores problemas desta idade. Ele pensou apenas alguns segundos antes de responder: "Encontrar coisas interessantes para fazer. E aprender a lidar com o fato de que muitos amigos já se foram."

Pensei nisso.

Da Guerra

sexta-feira, 29 de março de 2013

Enfim, o fim!

Sem dúvida, o livro que eu mais demorei para concluir a leitura! Me acompanhou durante grandes mudanças na minha vida, teve sua parcela de participação em cada decisão que tomei. Bem ou mal, cá estamos.

Neste livro o general prussiano Carl von Clausewitz apresenta, em suas 1001 páginas, o seu tratado de arte militar publicado em 1832-1837, após sua morte.

Clausewitz se mostra um fervoroso defensor da concepção que colocava os valores morais bem acima das forças materiais. Para ele, os meios materiais têm sua importância durante um conflito armado, mas não são decisivos porque a guerra não pode ser considerada como um episódio isolado na história, uma vez que ela está estreitamente ligada à consciência do povo.

Carl von Clausewitz nasceu em 1780. Escritor e soldado prussiano, serviu na campanha do Reno de 1793 a 1794. Entrou para a Academia de Berlim em 1801, onde estudou Kant. Aí atraiu a atenção de Scharnhorst, a quem mais tarde ajudou a reformar o exército prussiano. Foi capturado durante a campanha de Iena e, durante o período em que serviu aos russos, desempenhou um papel importante nas campanhas de Moscou de 1812 e 1813. Ao reintegrar-se no serviço prussiano, tornou-se chefe do estado-maior do corpo militar de Thielmann's em Ligny. De 1818 a 1830 foi diretor da Academia Militar de Berlim. Era mais um filósofo do que um soldado.

Ao fechar este livro, guardo com ele as lembranças de tudo que se passou nesse período de leitura.

Livros

sábado, 23 de março de 2013


"Hoje, olhando para alguns livros, me dei conta de que cada um é capaz de contar um momento da minha vida, possui a sua razão de fazer parte da coleção, teve sua origem, seja ganhado, comprado ou emprestado.

Livro nenhum existe sem um motivo, e possui em si a capacidade de mudar o pensamento de uma pessoa.

Há livros que representam momentos tristes da vida, que não evocam boas lembranças - mas nem por isso menos importantes, outros, porém, representam bons momentos e se tornam ainda melhores quando acompanhados de dedicatórias em sua primeira página, sejam elas do próprio autor ou de quem lhe deu o livro.

Se eu pudesse fazer uma única recomendação, seria para que todos estabelecessem o hábito da leitura.

Agradeço por cada livro que li, por cada livro que ganhei e por cada momento que representou." -- John Ekman

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." -- Bill Gates

"O simples ato da leitura transforma a nossa forma de pensar e enriquece o nosso conhecimento, gerando uma capacidade imensurável de criar o inimaginável." -- Thiago Henrique Miranda

"Há momentos em que só a leitura preenche, de forma pura, vazios que a saudade cria..." -- Vinicius Gibran Gehlen

"Aquele que tem por vício a leitura, droga alucinógena das mais leves, acabará cada vez mais dependente dela. E o pior, passará para drogas mais pesadas, como a escrita. Nesta fase crítica, o leitor, agora escritor, tende a fugir regularmente da realidade e ter devaneios de que, assim como Deus, é criador de Universos inteiros." -- Jefferson Luiz Maleski

"Espero que você goste de leitura. Porque você terá que ler para saber quem sou." -- Kléber Novartes

"A leitura nos torna um pensador e criador de possibilidades, desenvolvendo em nós o senso analítico e crítico." -- Margarida DeNavarro

"A leitura não nos impede que cometamos erros. Mas o reduz bastante." -- Mário Pires

Enquanto Você Dormia

domingo, 17 de março de 2013

Comédia romântica lançada em 1995, conta a história de Lucy (Sandra Bullock), funcionária de um metrô, apaixonada por um homem, chamado Peter (Peter Gallagher), só o vendo de longe. Um dia, após Peter sofrer um acidente, Lucy salva sua vida, ficando este em estado de coma. No hospital, após uma confusão, a família de Peter acredita que Lucy é sua noiva. Sem coragem de contar a verdade, Lucy acaba se evolvendo com esta família, principalmente com Jack (Bill Pullman), irmão de Peter, pelo qual se apaixona.

Seja Simples


Aprenda a sorrir sem um motivo aparente. Conte mais piadas. Acredite no amor à primeira vista. Acredite que o simples fato de olhar para determinada pessoa já te faz se sentir melhor. Se estiver apaixonado, diga ao seu amor "eu sinto algo diferente por você". Não represe sentimentos bons. Não deixe que ninguém saia da sua companhia sem se sentir melhor. Seja edificante, otimista, alegre, persistente, para cima, alto astral. Pratique os pequenos gestos e não deixe que o mau humor dos outros decida a sua maneira de agir. Transforme!

Seja simples. Aprenda a dizer "não" mais vezes. Decore sua casa de maneira aconchegante. Pegue um bebê no colo; é tão bom! Sorria para todas as pessoas que cruzarem com o seu olhar. Acolha suas crianças e adolescentes com um abraço de afeto. Diga a eles o quanto você gosta deles. Volte aos lugares e lembranças da infância. Doe sangue. Releia livros que fizeram a diferença na sua vida. Assista filmes no cinema ou assista novamente aqueles que fizeram você melhor, mais feliz, ou até mesmo, lhe emocionaram por algum motivo. Cerque-se de pessoas de bom coração, elas lhe farão bem e isso será passado adiante. Certifique-se que a cada dia suas conversas sejam cada vez mais interessantes.

Escute uma música que lhe faz lembrar velhos e bons tempos.

Não ganhe tempo, use-o ao máximo! Faça aquilo de que mais gosta e encontre logo uma maneira de ganhar dinheiro com isso. Compre chiclete. Faça lindas bolas. Vá dormir às 9 horas da noite uma vez por semana. Durma até mais tarde uma vez na vida, sem se preocupar com horários. Passe um fim de semana na praia ou na montanha. Quando voltar, vai ter a impressão de ter feito uma viagem de quase uma semana. Curta ao máximo as suas viagens e as pessoas que estão com você, torne-as inesquecíveis. Ande ou corra um quilômetro todos os dias: exercitar-se é uma maravilha contra o estresse e os pensamentos aflitivos. Acorde cedo, almoce cedo, assista aquele programa de TV pelo simples motivo dele te fazer rir, sem esperar nada além disso.

Tenha um passatempo favorito. Reduza o ritmo! Cerque-se de pessoas que vejam o melhor de você! Reencontre amigos que estão afastados. Reserve um dia para almoçar ou jantar com eles. Esqueça do resto por breves instantes. Nunca esqueça dos seus amigos, serão eles que te acompanharão para o resto da sua vida, sempre.

Aprenda a reconhecer as principais estrelas do céu. Decore o seu poema favorito. Guarde na lembrança frases que ditam a direção da sua vida, frases que quando ditas possam tornar a vida das pessoas melhor. Quando discutir com pessoas queridas, deixe-as ganhar. Não queira competir com pessoas que você gosta, você não ganhará nada com isso. Não provoque estresse por pequenos problemas, situações banais. Escolha ser feliz em vez de ter razão. Se tiver espaço, instale um balanço no jardim ou uma rede na varanda. Dê a si mesmo antes de dar aos outros. Assim terá mais para dar.

Beije seu amor sempre que parar num sinal vermelho. Escreva poemas, mesmo sem fazer rimas bonitas. Plante flores em sua casa. Seja carinhoso e romântico, de um romantismo incurável! Comemore cada conquista e utilize as derrotas para vencer mais tarde. Faça coisas boas às outras pessoas, mas faça pelo simples fato de sentir-se bem, não espere nada em troca, às vezes as pessoas têm formas diferentes de retribuir bons gestos.

Jamais finja! Entregue-se 100%, nunca menos do que isso. Visite lugares históricos. Caminhe no parque. Rir cura todos os machucados da vida. Ultrapasse a dose recomendada. Seja simples nas coisas da sua vida. Não esconda a pessoa que ama, mostre-a ao mundo e o mundo enxergará vocês. Tenha ao seu lado uma pessoa com quem você goste de conversar, quando ficarem velhos o diálogo será a única ligação entre vocês dois. Não coloque os bens materiais acima de qualquer sentimento, os melhores momentos da sua vida serão vividos ao lado das pessoas que você gosta, não ao lado das conquistas materias que você teve ao longo da vida.

Seja simples. Sorria mais. Viva com mais intensidade. Acolha, abrace, peça desculpas, perdoe e faça de cada dia como se fosse o último dia de sua vida.

Seja simples.

Adaptado do texto de Alberto Meneguzzi

O que é aquilo?

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A Filha do General

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


O filme, um drama policial lançado em 1999, conta a história do respeitado general Joseph Campbel (James Cromwell) que está sendo cotado para concorrer à presidência dos Estados Unidos da América, tem sua filha, a capitã do exército Elizabeth Campbell (Leslie Stefanson), encontrada morta em uma base militar. Paul Brenner (John Travolta), investigador do exército, é chamado para resolver o caso, e conta com a ajuda da advogada Sara Sunhill (Madeleine Stowe).

Três Vezes Amor

domingo, 17 de fevereiro de 2013


O filme, comédia romântica lançada em 2008, conta a história de Will Hayes (Ryan Reynolds), um jovem de 30 e poucos anos, pai solteiro de Maya (Abigail Breslin), uma garota de 10 anos.

Will está se divorciando, quando Maya decide querer saber absolutamente tudo sobre como os pais se conheceram e se apaixonaram. Will decide então contar a ela três de seus relacionamentos passados, dando detalhes de cada uma das mulheres, mas ele troca os nomes para que a filha descubra com qual ele veio a se casar.  À medida que Maya começa a juntar as peças daquele quebra-cabeças, a menina passa a entender que o amor não é tão simples quanto parece.

Lei do Poder #32 - Desperte a Fantasia das Pessoas

domingo, 10 de fevereiro de 2013


Em geral evita-se a verdade porque ela é feia e desagradável. Não apele para o que é verdadeiro ou real se não estiver preparado para enfrentar a raiva que vem com o desencanto. A vida é tão dura e angustiante que as pessoas capazes de criar romances ou invocar fantasias são como oásis no meio do deserto: todos correm até lá. Há um enorme poder em despertar a fantasia das pessoas.

Tal é o poder das fantasias que tomam conta de nós, especialmente em épocas de escassez e declínio. As pessoas raramente acreditam que a origem dos seus problemas é a sua própria iniqüidade e estupidez. A culpa é sempre de alguém ou alguma coisa externa - o outro, o mundo, os deuses - e, portanto, a salvação também vem de fora.

Para conquistar o poder, você tem de ser fonte de prazer para as pessoas que o cercam — e o prazer vem de brincar com as fantasias dessas pessoas. Não lhes prometa uma melhoria gradual por meio do trabalho árduo; pelo contrário, prometa-lhes a lua, a grande e súbita transformação, o pote de ouro.

A fantasia não atua sozinha. Ela exige a rotina como pano de fundo. É a opressão da realidade que permite à fantasia enraizar-se e florescer. Na Veneza do século XVI, a realidade era o declínio e a perda de prestígio. A fantasia correspondente descrevia uma súbita recuperação das glórias passadas através do milagre da alquimia.

Quem consegue tecer com os fios da dura realidade uma fantasia tem acesso a poderes incalculáveis. Na busca pela fantasia que vai dominar as massas, portanto, fique de olho nas trivialidades que pesam tanto sobre todos nós. Não se distraia com os retratos glamourosos que as pessoas fazem de si mesmas e das suas vidas; pesquise o que realmente as aprisiona. Uma vez descobrindo isso, você tem a chave mágica que colocará em suas mãos um grande poder.

Embora os tempos e as pessoas mudem, vamos examinar algumas das realidades opressivas que não mudam, e as oportunidades de poder que elas proporcionam:
- A Realidade: A mudança é lenta e gradual. Exige muito trabalho, um pouco de sorte, uma quantidade razoável de sacrifício pessoal e muita paciência.
- A Fantasia: Uma transformação repentina provocará uma mudança total no destino de uma pessoa, evitando o trabalho, a sorte, o sacrifício pessoal e a demora de um só golpe fantástico.

Esta é a fantasia por excelência dos charlatões que até hoje ficam nos rondando. Prometa uma grande e radical mudança - da pobreza para a riqueza, da doença para a saúde, da miséria para o êxtase - e você terá seguidores.

O que fez o grande trambiqueiro alemão do século XVI, Leonhard Thurneisser, para se tornar médico da corte do príncipe de Brandenburgo sem nunca ter estudado medicina? Em vez de receitar amputações, ventosas e purgativos de gosto ruim (medicamentos da época), Thurneisser oferecia elixires adocicados e prometia recuperação imediata. Os cortesãos sofisticados, especialmente, queriam a sua solução de "ouro potável" que custava uma fortuna. Se você fosse atacado por uma doença inexplicável, Thurneisser consultava um horóscopo e receitava um talismã. Quem resistia a essa fantasia - riqueza e bem-estar sem dor nem sacrifícios!

- A Realidade: A sociedade tem códigos e limites bem definidos. Nós compreendemos estes limites e sabemos que temos que nos mover dentro dos mesmos círculos familiares, dia e noite.
- A Fantasia: Podemos entrar num mundo totalmente novo, de códigos diferentes e com a promessa de aventuras.

No início do século XVIII, toda a Londres se alvoroçou com os boatos sobre um estranho misterioso, um jovem chamado George Psalmanazar. Ele acabara de chegar de uma terra que a maioria dos ingleses julgava fantástica: a ilha de Formosa (hoje Taiwan), na costa da China. A Universidade de Oxford contratou Psalmanazar para ensinar a língua que se falava naquela ilha; alguns anos depois ele traduziu a Bíblia e, em seguida, escreveu um livro - que se tomou logo um best-seller - sobre a história e a geografia de Formosa. A realeza inglesa recebia prodigamente o jovem e ele, onde quer que fosse, divertia seus anfitriões com histórias maravilhosas sobre a sua terra natal e seus costumes bizarros.

Quando Psalmanazar morreu, entretanto, seu testamento revelou que ele era apenas um francês com uma fértil imaginação. Tudo que ele contara sobre Formosa — seu alfabeto, seu idioma, sua literatura, toda a sua cultura — era invenção sua. Ele se baseou na ignorância de seus ouvintes para inventar uma complicada história que satisfazia um desejo pelo que era estranho e exótico. O rígido controle da cultura britânica sobre os perigosos sonhos das pessoas lhe deu uma oportunidade ótima para explorar as suas fantasias.

A fantasia com o exótico, é claro, passa também pela fantasia sexual. Mas não precisa chegar muito perto, porque o físico perturba o poder da fantasia; ele pode ser visto, agarrado, e depois se toma cansativo — o destino da maioria dos cortesãos. Os encantos físicos da amante só despertam o apetite do seu senhor por prazeres diferentes, é uma nova beleza a ser adorada. Para dar poder, a fantasia deve permanecer até certo ponto irrealizada, literalmente irreal. A dançarina Mata Hari, por exemplo, que ficou famosa em Paris antes da Primeira Guerra Mundial, tinha uma aparência bastante comum. Seu poder vinha da fantasia que ela criou sobre si mesma, como uma mulher exótica e estranha, impenetrável e indecifrável. O tabu com que ela operava não era tanto o sexo em si, mas o desrespeito aos códigos sociais.

Outra forma de fantasia com o exótico é simplesmente a esperança de alívio para o tédio. Os charlatões adoram brincar com a opressão do mundo do trabalho, com a sua falta de aventura. Suas trapaças envolvem, digamos, a recuperação do tesouro espanhol, com a possível participação de uma atraente señorita mexicana e uma conexão com o presidente de um país sul-americano — qualquer coisa que ofereça um alívio para a rotina.

- A Realidade: A sociedade é fragmentada e cheia de conflitos.
- A Fantasia: As pessoas podem se juntar numa união mística de almas.

Na década de 1920, o trapaceiro Oscar Hartzell ficou rico de repente com o velho truque de Sir Francis Drake — que prometia basicamente a qualquer otário que tivesse o sobrenome "Drake" uma boa parte do desaparecido "tesouro de Drake", ao qual Hartzell tinha acesso. Milhares de pessoas de todo o Meio-Oeste caíram no logro, que Hartzell espertamente transformou numa cruzada contra o governo e todos que tentassem impedir que a fortuna de Drake chegasse às mãos de seus legítimos herdeiros. Criou-se uma união mística dos oprimidos Drake, com encontros e comícios exaltados. Prometa uma união desse tipo e você conquistará muito poder, mas é um poder perigoso que pode se voltar facilmente contra você. Esta é uma fantasia para demagogos.

- A Realidade: Morte. Os mortos não voltam, não se muda o passado.
- A Fantasia: Uma súbita inversão deste fato intolerável.

Esta trapaça tem muitas variações, mas exige grande habilidade e sutileza.

Há muito tempo que se reconhece a beleza e a importância da arte de Vermeer, mas seus quadros são poucos, e extremamente raros. Na década de 1930, entretanto, começaram a surgir Vermeer no mercado de arte. Chamaram especialistas para conferir, e eles garantiram que eram autênticos. Possuir um destes novos Vermeer seria o auge da carreira de um colecionador. Era como a ressurreição de Lázaro: curiosamente, Vermeer tinha ressuscitado. Alterou-se o passado.

Só mais tarde se soube que os novos Vermeer eram obra de um falsário holandês de meia-idade, um tal Han van Meegeren. E ele tinha escolhido Vermeer porque compreendeu o mecanismo da fantasia: os quadros pareceriam reais exatamente porque o público e os especialistas também queriam muito acreditar que eram.

Lembre-se: a chave para a fantasia é a distância. O que está distante fascina e promete, parece simples e sem problemas. O que você está oferecendo, portanto, deve ser inalcançável. Não deixe que se torne opressivamente familiar; é a miragem lá longe, que vai se afastando conforme o tolo se aproxima. Não seja muito objetivo ao descrever a fantasia - mantenha-a indefinida. Como um forjador de fantasias, deixe a vítima se aproximar o bastante para ver e se sentir tentada, mantendo-a porém afastada o suficiente para continuar sonhando e desejando.

A mentira é um feitiço, uma invenção, que pode ser ornamentada como uma fantasia. Pode estar revestida com idéias místicas. A verdade é fria, sóbria, não tão confortável de se assimilar. A mentira é mais apetitosa. A pessoa mais detestável do mundo é a que sempre fala a verdade, nunca romanceia... Eu acho sempre mais interessante e lucrativo romancear do que dizer a verdade.

Joseph Weil vulgo “The Yellow Kid”, 1875-1976

Sociedade dos Poetas Mortos

sábado, 9 de fevereiro de 2013


O filme, um drama lançado em 1989, conta a história vivida em uma escola preparatória para jovens, a Academia Welton, onde o ex aluno e professor John Keating (Robin Williams) se utiliza de métodos nada convencionais para ministrar aulas de literatura, contrastando com a predominância dos valores tradicionais e conservadores mantidos pela escola, ficando mais evidente quando Keating fala sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".

Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias, expondo aos jovens a necessidade de serem livres pensadores.

O filme é recheado de citações de grandes nomes da literatura e deixa uma profunda mensagem sintetizada na expressão latina "Carpe diem". Mas essa máxima contrasta com os padrões da época, invocando sentimentos nem sempre saudáveis nos jovens, principalmente na vida do estudante Neil (Robert Sean Leonard).

Curiosidade: A frase "Carpe diem. Aproveite o dia, meninos. Façam suas vidas extraordinárias", foi eleita a 95ª entre as 100 frases do cinema mais citadas, segundo o American Film Institute.

Versos Íntimos

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vês! Ninguém assistiu ao formidável 
Enterro de tua última quimera. 
Somente a Ingratidão - esta pantera - 
Foi tua companheira inseparável! 

Acostuma-te à lama que te espera! 
O Homem, que, nesta terra miserável, 
Mora, entre feras, sente inevitável 
Necessidade de também ser fera. 

Toma um fósforo. Acende teu cigarro! 
O beijo, amigo, é a véspera do escarro, 
A mão que afaga é a mesma que apedreja. 

Se a alguém causa inda pena a tua chaga, 
Apedreja essa mão vil que te afaga, 
Escarra nessa boca que te beija! 

Autor: Augusto dos Anjos