Lei do Poder #41 - Evite dar passos usando os sapatos de um grande homem

domingo, 31 de maio de 2009

O que acontece primeiro sempre aparenta ser melhor e mais original do que o que vem depois. Se você sucede um grande homem ou tem pais famosos, você irá ter conseguir duplicar os seus resultados para ultrapassá-los. Não se perca na sua sombra, ou fique preso no passado que não é de sua própria autoria. Estabeleça seu próprio nome e identidade alterando o curso. Destrua o pai autoritário, menospreze seu legado, e ganhe poder brilhando a sua própria maneira.

Livre tradução de The 48 Laws of Power, de Robert Greene and Joost Elffers

Corra quando o sol nascer

sábado, 30 de maio de 2009

"Toda manhã na África uma gazela acorda sabendo que terá que correr mais rápido que o leão mais veloz, pra não morrer. Toda manhã na África um leão acorda sabendo que vai ter que correr mais rápido que a gazela mais lenta, ou ele vai morrer de fome.

Portanto, não faz diferença se você é leão ou gazela, quando o sol nascer, é melhor começar a correr!"

O que você faz

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter."

Theodore Roosevelt

Escassez

domingo, 17 de maio de 2009

Segundo Enzensberger, seis coisas serão escassas: o tempo, a autonomia, o espaço, a tranquilidade, o silêncio e o ambiente ecologicamente saudável.

Inutilidade

Se nós comêssemos só bananas e para produzí-las fosse preciso muito trabalho, poderíamos decidir dar bananas só a quem trabalha. É isto que diz São Paulo e que repete um verso de Bondiera Rossa, o hino comunista que ninguém mais canta mas que foi a trilha sonora da nossa juventude.

Porém, se um dia descobríssemos um modo de produzir bananas mecanicamente, sem a necessidade de qualquer esforço humano, todos nós poderíamos comer quantas bananas quiséssemos. Mas, se insistíssemos em dizer que só comerá banana quem trabalha, deveríamos inventar trabalhos falsos ou artificiais, para poder assim retribuir com bananas quem os efetuasse. É exatamente o que estão fazendo, com uma frequência crescente, os governos de esquerda para fazer face ao problema urgente do desemprego: graças ao progresso tecnológico, a produção de riqueza não só existe, mas continua a aumentar a cada ano que passa. Mas para fazer com que uma parte desta riqueza atinja também os desempregados, permanecendo ao mesmo tempo fiel ao moto "quem não trabalha não come", é preciso inventar subterfúgios e ficções de vários tipos, como, por exemplo, os chamados trabalhos "socialmente úteis".

Com muita frequência no Brasil, mas às vezes também na Itália, sobretudo nos hotéis ou nas diretorias empresariais, vê-se rapazes que, para ganhar o pão de cada dia, passam o dia inteiro dentro de um elevador, apertando os botões correspondentes aos andares onde os clientes desejam sair. Eu me pergunto: como é possível depreciar a este ponto a vida e a inteligência de um rapaz, mantendo-o fechado, mofando, oito horas por dia num elevador, para fazer um trabalho completamente idiota e inútil? Não seria melhor pra ele e para a sociedade que lhe dessem a mesma importância de dinheiro, pedindo-lhe, em troca, que continuasse a estudar?

Fonte: O Ócio Criativo

Velhice

Uma pessoa mais informada e mais instruída cuida melhor da própria higiene e da saúde. Se hoje vivemos 700 mil horas, é provável que em 2015 venha a ser considerada legítima uma expectativa de vida em torno de 850 ou 900 mil horas.

Mas estas horas a mais não serão um prolongamento da velhice. Por velhice se deve entender somente a fase terminal da vida humana: os dois ou três últimos anos que precedem a morte e que infelizmente, com frequência, são caracterizados por uma inabilidade física e psíquica. Basta observar a progressão das despesas médicas e farmacêuticas: no último ano de vida nós gastamos uma quantia equivalente à que tínhamos gasto durante toda a vida até aquele momento. E o último mês custa tanto quanto o último ano inteirinho. Portanto, a velhice é calculada não a partir do ano de nascimento, mas tendo como referência o ano da morte.

Fonte: O Ócio Criativo

Herança?

Todas as organizações que atualmente produzem bens de serviço e informação são filhas da velha indústria de manufaturas que durante duzentos anos administrou o exército de analfabetos que assumiram tarefas repetitivas. Agora se tenta fazer a mesma coisa com os diplomados e graduados.

Por duzentos anos a empresa manufatureira aperfeiçoou a sádica arte do controle sobre tudo e todos: hora de entrada e de saída, despesas, ritmos e biorritmos. Hoje se tenta fazer a mesma coisa com as pessoas que exercem trabalhos criativos, que, ao contrário, requerem motivação.

Fonte: O Ócio Criativo

O Ócio Criativo

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Do autor Domenico de Masi, o livro expõe sobre temas da sociedade pós-industrial, do desenvolvimento sem emprego, da globalização, da criatividade e do tempo livre.

Insatisfeito com o modelo social centrado na idolatria do trabalho, ele propõe um novo modelo baseado na simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer, no qual os indivíduos são educados a privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, a amizade, o amor, as atividades lúdicas e a convivência.

Segundo De Masi, "o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também elevar-se para a arte, a criatividade e a liberdade. É no tempo livre que passamos a maior parte de nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades."

O livro é excelente, trata de inúmeros assuntos, desde os mais antigos até os mais recentes. Aborda tais assuntos com propriedade, fazendo com que o leitor pense a respeito de cada tópico explorado.

Excelente leitura. Recomendo.

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Convenções sociotárias

terça-feira, 5 de maio de 2009

A maioria das comemorações hoje realizadas são convenções impostas pela sociedade e que se infere serem verdadeiras, ou seja, torna-se senso comum, e contradizê-las passa a ser uma heresia draconiana!

A mídia faz seu papel e enfatiza todos os dias a pseudo-importância de tais comemorações, afinal, você pode usar seu cartão de crédito Master Super Infinity que te oferece um mar de benefícios para comprar aquele presente caro pra pessoa mais importante da sua vida.

E assim se associa o valor de um presente ao apreço que se tem por determinada pessoa e a felicidade que ele proporciona, sem contar que a "pessoa mais importante da sua vida" muda sazonalmente!

A mídia e o mundo capitalista vivem para alimentar a fome pelo consumismo e catequizar as pessoas para seguirem sua doutrina. Como ninguém se dá ao trabalho de pensar e estabelecer seus próprios critérios, tal postura é facilmente disseminada.

Escolha suas crenças, mas não cobre de mim tal devoção, afinal, a aversão me fez ter o meu próprio código, e neste o conformismo é sumariamente exorcizado já no preâmbulo.