Previsão mal definida!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Em meados dos anos 1960, com cerca de 90 anos de idade e passando por grandes necessidades, uma francesa chamada Jeanne Calment fez um acordo com um advogado de 47 anos: ela lhe venderia seu apartamento pelo preço de um pequeno pagamento mensal de subsistência, com o trato de que os pagamentos cessariam quando ela morresse, e nesse momento o advogado poderia se mudar para o imóvel. É provável que o advogado soubesse que a sra. Calment já havia excedido a expectativa de vida francesa em mais de dez anos. No entanto, ele talvez não conhecesse a Teoria de Bayes, nem estivesse ciente de que a questão relevante não era saber se o esperado era ela morrer em menos de dez anos, e sim saber que sua expectativa de vida, dado que ela já chegara aos 90, era de aproximadamente mais seis anos. Ainda assim, ele deveria estar tranqüilo, acreditando que qualquer mulher que, quando adolescente, conhecera Vicent van Gogh na loja do pai logo se juntaria ao pintos holandês no além. (Só para constar: ela achou o artista “sujo, malvestido e desagradável”.)

Dez anos depois, presume-se que o advogado já houvesse encontrado algum outro lugar para morar, pois Jeanne Calment celebrou seu 100º aniversário em boa saúde. E embora sua expectativa de vida nesse momento fosse mais dois anos, ela chegou ao 110º aniversário ainda recebendo a mísera mesada do advogado. A essa altura, ela já estava com 67 anos. No entanto, mais uma década se passaria até que a longa espera chegasse ao fim, e não da maneira prevista. Em 1995, quem morreu foi o advogado, enquanto Jeanne Clament continuou a viver. Seu dia só chegaria, finalmente, em 4 de agosto de 1997, aos 122 anos de idade. A idade da sra. Calment ao morrer excedia a do advogado em 45 anos.

Fonte: O Andar do Bêbado

O Andar do Bêbado

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Compre o livro O Andar do Bêbado no Submarino.

Recentemente terminei de ler o livro escrito pelo físico Leonard Mlodinow, que conta, desde os primórdios, como a probabilidade e estatística, unidas aos eventos aleatórios, influenciam nossas vidas. O livro nos mostra que os fatores aleatórios estão muito presentes em nossas vidas e que, por mais que planejemos, a aleatoriedade sempre terá seu papel. A obra ajuda o leitor a fazer escolhas mais acertadas e a conviver melhor com fatores que ele não pode controlar. Segundo o autor, os processos aleatórios são fundamentais na natureza e onipresentes em nossa vida cotidiana

O livro combina os mais diferentes exemplos para mostrar que notas escolares, diagnósticos médicos, sucessos de bilheteria e resultados eleitorais são, como muitas outras coisas, determinados em larga escala por eventos imprevisíveis.

Recomendo a leitura deste livro, que com uma leitura fácil e contagiante, instiga o leitor a pensar e analisar o que cada página aborda.

Compre o livro O Andar do Bêbado no Submarino.

Loucos

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"- Que tipo de gente vive por aqui?
- Naquela direção, disse o Gato, mora um Chapeleiro; naquela outra mora a Lebre de Março. Visite ou um ou outro: ambos são loucos.
- Mas eu não quero me encontrar com gente louca. Observou Alice.
- Você não pode evitar isso. Replicou o Gato.
- Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, você é louca.
- Como sabe que eu sou louca? Indagou Alice.
- Deve ser. Disse o Gato. Senão não teria vindo aqui."

Outras Frequências

sábado, 19 de junho de 2010

"seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o caminho mais curto, produto que rende mais
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
um tiro certeiro, modelo que vende mais
mas nós dançamos no silêncio
choramos no carnaval
não vemos graça nas gracinhas da tv
morremos de rir no horário eleitoral
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
sem sair do sofá, deixar a ferrari pra trás
seria mais fácil, como todo mundo faz
o milésimo gol sentado na mesa de um bar
mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim"

Investimentos Inteligentes

sábado, 3 de abril de 2010

Compre aqui o livro Investimentos Inteligentes.

Adquiri esse livro em uma das palestras proferidas por Gustavo Cerbasi, autor do livro, com direito a foto e autógrafo.

Já havia lido outro livro do mesmo autor (Dinheiro, os segredos de quem tem), mas Investimentos Inteligentes, como afirma o próprio autor, é o mais técnico.

Como diz Cerbasi, "Investir nada mais é do que plantar pés de dinheiro. Não espere ter uma fazenda e um trator potente para começar a plantar. Dê aos poucos grãos que você tem a mesma importância que daria a sacas despejadas de um caminhão. Se tem pouco para investir, comece com o que tem, mas plante com consistência."

É seguindo este raciocínio que Cerbasi apresenta formas de conquistar o primeiro milhão.

O livro está dividido em duas partes, a primeira aborda informações sobre enriquecimento com imóveis, ganhos com juros, obstáculos ao investidor iniciante, o que não fazer em um investimento (como ter uma única fonte de investimento, esperar sobrar dinheiro para só depois investir e giro excessivo nos investimentos), qualidades de um bom investidor (como perseverança, objetivos claros e bem definidos, organização e disciplina) e 7 mitos sobre investimentos (com suas respectivas explicações).

A segunda parte do livro aborda estratégias inteligentes em renda fixa (caderneta de poupança, títulos públicos, certificados de depósito bancário, ouro, fundos de renda fixa, etc.), estratégias inteligentes com ações (como começar, corretoras, homebroker, IPO's, etc.), com fundos (como clubes de investimentos), com planos de previdência privada (PGBL, VGBL, suas vantagens e desvantagens e cuidados na hora da negociação), com imóveis (riscos, oportunidades e estratégias), com compra e venda (leilões, mercados virtuais, etc.) e encerra com dicas de investimentos para uma vida equilibrada.

O livro é excelente para quem tem interesse em investir e aprender mais sobre investimentos.

É de fácil compreensão (não aborda todos os detalhes de todos os tipos de investimento, mas dá uma boa noção do que existe, dando um norte para as pessoas que tem interesse em investir e pesquisar sobre formas de investimento).

Mais uma sugestão para sair da Corrida dos Ratos.

Livro altamente recomendado. Lembrando, não basta ler, tem que aplicar.

Compre aqui o livro Investimentos Inteligentes.

Nizan Guanaes - Discurso de Formatura

domingo, 21 de março de 2010

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.

Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela responde:
- Eu também não, meu filho.

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje,pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio.

Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.

Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.

Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse! eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados! Empresários de mesa de bar.

Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.

Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar.

Porque não sabem trabalhar.

Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, dá vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses.

Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso."

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Autor: Nizan Guanaes

Entenda opiniões

sábado, 20 de março de 2010

"É importante aprender a não se aborrecer com opiniões diferentes das suas, mas dispor-se a trabalhar para entender como elas surgiram. Se depois de entendê-las ainda lhe parecerem falsas, então poderá combatê-las com mais eficiência do que se você tivesse se mantido simplesmente chocado."

Bertrand Russell

Fun Theory

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



Discussão

sábado, 30 de janeiro de 2010

"Se você discute com um idiota é melhor você ficar em silêncio, pois quem está de fora da discussão pode ter dificuldade em identificar quem é o idiota da discussão".

O Príncipe

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Compre aqui o livro O Príncipe

Publicado pela primeira vez em 1513, O Príncipe é a mais importantes obra de Maquiavel. É um manual de como um Estado deve ser conquistado e governado.

No livro, palavra "príncipe" não tem o significado que usualmente lhe é atribuído hoje em dia (filho de um monarca), mas sim como sendo o principal cidadão do Estado.

Príncipe, hoje, é todo aquele que detém o poder executivo, em qualquer dos escalões, é aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros seres humanos.

Partindo desse princípio, os ensinamentos propostos por Maquiavel são plenamente aplicáveis em nossos dias.

Está dividido em 26 capítulos, com assuntos como "O modo de governar as cidades ou Estados que antes de conquistados tinham suas próprias leis", "Como avaliar a força dos Estados", "Os deveres do príncipe para com as milícias" e "A conduta dos príncipes e a boa-fé".

É neste livro que Maquiavel apresenta a famosa expressão "Os fins justificam os meios".

Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.

No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.

No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.

No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material "as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança".

No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.

Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.

No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve "cair apenas por acreditar encontrar quem te levante" já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.

Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.

O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo.

Fonte: Wikipedia
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