Urijah Faber Quotes

domingo, 16 de junho de 2013


  1. There is no such thing as a lost cause, or a dead end. Through persistence, attitude and creativity, there's always an escape route.
  2. I'm a guy that follows my heart and my passion. I do what I love.
  3. You just have to stay positive. As far as wins and losses, you can't dwell on them... I just stay motivated and get the win next time.
  4. I've had a mentality that I can do anything. I've never put limitations on myself.
  5. Once you conduct an honest assessment of who you are and what you can do, you have to begin to eliminate on of life's major toxins: excuses.
  6. I'm not defined by a belt or whatever anyone else thinks. I'm defined by how I live my life, what kind of things I put into my everyday work, and who I surround myself with.
  7. The people who get the most out of life and have the most success have found a way to incorporate their passion into every aspect of their existence.
  8. I make a point to stay positive and I'm always looking forward to the next thing to feed my excitement.
  9. Fight adversity with passion.
  10. It takes more effort to wait than to act. Procrastination is tiring and soul-sapping. Waiting for the perfect opportunity is stifling and confining. You can wait for an opportunity, or you can create an opportunity.
  11. The fact that I get to live a life of passion where I'm doing only things that I love is this world and help people along the way. Life's good. I always remind myself of that.
  12. Having a really positive attitude and a strong work ethic are the two biggest things. Also, creativity. You have to think outside of the box to get the business side of things going.
  13. Real gangsters don't flex much.
  14. Shoot for the stars when you attack you passions, but give youself every advantage to get there. Find you strengths and conquer you weaknesses.
  15. If you're living the drewam, you're coming as close as you  can come to incorporating you passion into every aspect of your life.
  16. Living your dream isn't about perfection. It's knowing who you are and believing anything is possible. I continue to believe that anything is possible, and I believe you shoud too.
  17. I think fear is a lot of times what stops people from doing things; worry about failing and worrying about security, worrying about how they're going to do things; my thing is just to go and do it. It's not always the most organized but it gets the job done.
  18. When something bad happens in my life, I'm pretty good about shrugging it off and going forward. In reality you have to anyway, right?
  19. Part of what's made me a champion is just the mentality of believing in myself.
  20. Small choices add up, and each positive choice you make increases confindence and dispels fear.
  21. Negativity takes no imagination. It's far easier to criticize someone's decisions after they make them than to propose better ones beforehand.
  22. Living the dream is simply a form of living out your passion, of making that passion, gradually, through persistence and effort, a central part of your life.
  23. To be at the top of list you gotta put in the work, you gotta be consistent, you gotta be persistent. You gotta never step away and let people catch up.
  24. No matter how much you might feed off negativity, a positive message is always stronger. I'm habitually positive. I try not to use anger as a motivation.
  25. I have a real hard time turning down a fight.

Efeito Manada

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sempre foi popular no nosso contexto a história sobre uma ovelhinha chamada Maria que fazia tudo o que as demais faziam, apenas porque as outras estavam fazendo. Essa história é geralmente contada para crianças, para que notem a importância de não mudar comportamentos apenas para se enquadrarem nos grupos os quais se inserem. Porém isso pode ser mais difícil do que parece.

Efeito manada ocorre quando indivíduos recebem determinadas informações e passam a atuar em bando, como uma manada. Isso acontece porque não tomamos uma decisão consciente, e seguimos a maioria; assim, um sujeito passivo simplesmente adere a uma decisão coletiva, deixando-se guiar pelo instinto.

Na natureza, em animais que andam em grupo, é comum esse tipo de comportamento. Não raramente quando estão em bando, um antílope começa a correr e os outros o acompanham, mas por trás disso existe uma função evolutiva: se um antílope saiu correndo, deve haver algum perigo por perto. Nesse caso, seguir o grupo pode fazer toda a diferença, pois um antílope que demorar mais tempo para fazer algo pode se tornar um alvo mais fácil.

No ser humano não é tão diferente. Diante de uma crise, um efeito manada de acionistas vendendo ações pode ocasionar uma ruptura na bolsa de valores. Como uma manada, todo mundo criou sua conta no Orkut, e quando este já não era bom o bastante, migraram como uma manada para o Facebook. Programas de humor são editados, colocando risos ao final de cada piada, e muitas vezes acabamos rindo mesmo sem entender a piada. Tem até quem fale que político é ladrão mesmo sem conseguir citar o que realmente envolveu um caso de corrupção.

O ser humano possui comportamentos e habilidades cognitivas mais elaboradas que outros animais, e consequentemente, surgem subprodutos desse efeito, isto é, atuamos em manada mesmo quando não há possibilidade de perigo. O efeito manada então nada mais é do que um mecanismo cognitivo evolutivo, que nos permite tomar decisões não conscientes, caso sejamos passivos à atividade do grupo.

Os humanos, assim como animais herdaram as estruturas cognitivas, que são as adaptações referentes ao comportamento. Elas funcionam como módulos na nossa interação com o ambiente, que produzem comportamentos dentro de cada contexto cultural.

Os primeiros entendimentos desse efeito nos humanos foram compreendidos através de um experimento feito por Solomon Asch em 1951 que conseguiu determinar como o julgamento individual é influenciado pelo grupo.


Em um ambiente controlado, atores foram contratados e orientados a responderem erroneamente uma questão com base na figura acima: qual das retas A, B e C é equivalente à reta X? A constatação obtida foi que a maioria das pessoas ignorava seu próprio conhecimento e também respondia errado pelo simples fato de seguir a maioria. Veja o vídeo:


O video abaixo também demonstra o poder de conformidade do ser humano com os seus semelhantes. No caso abaixo, além da conformidade, existe um risco à vida que é completamente ignorado pelo simples fato de seguir o comportamento dos demais.


Ou seja, para a natureza humana, é mais importante estar em acordo com o grupo do que estar certo. Cabe a nós procurarmos evitar a passividade. Talvez nunca conseguiremos fugir de algumas consequências do efeito manada, mas podemos sim evitar seguir o coletivo do "por que sim" e "porque não", e procurar uma visão ampla, isto é, se permitir o questionamento, para fugir a consequências negativas do efeito manada.

Outros experimentos tão interessantes quanto podem ser vistos abaixo:

  • Milgram's Obedience To Authority Experiment: Demonstra o poder que a autoridade exerce sobre uma pessoa, que acaba agindo contra seus próprios princípios a fim de obedecer uma autoridade imposta.
  • The Stanford Prison Experiment: Estudo realizado visando identificar se a prisão influencia a violência nas pessoas ou se pessoas violentas tornam a prisão um ambiente violento.


Conteúdo adaptado de O Nacional.

Teoria das Janelas Quebradas

domingo, 9 de junho de 2013

Há algum tempo ouço comentários sobre a incidência de vandalismo (metrôs, carros, imóveis, etc.) e demais comportamentos considerados não adequados para a sociedade atual. Essa semana, conversando com um colega de classe, comentei sobre um carro estacionado há um bom tempo em uma rua que passo constantemente e que começou a ser depredado paulatinamente há aproximadamente um mês (o carro está lá há quase um ano). Ouvindo minha história meu colega então comentou sobre a "Teoria das Janelas Quebradas" e eu fui pesquisar para conhecer.

Segue abaixo a transcrição integral do texto encontrado no site Sucesso Absoluto.

Em 1969, na Universidade de Stanford (EEUU), o Prof. Philip Zimbardo realizou um experimento de Psicologia Social. Deixou dois carros abandonados na rua, dois carros idênticos, a mesma marca, modelo e até a cor. Um ele deixou no Bronx, na época uma zona pobre e conflituosa de Nova York e o outro em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Dois carros idênticos abandonados, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em Psicologia Social estudando as condutas das pessoas em cada lugar.

Resultou que o carro abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o radio, etc. Todo o aproveitável foi levado e o que não, foi destruído. Em troca o carro abandonado em Palo Alto se manteve intacto.

É comum atribuir à pobreza as causas do delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (de direita e de esquerda). Entretanto, o experimento em questão não finalizou aí, quando o carro abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto permanecia uma semana impecável.

Os investigadores decidiram quebrar um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que começou o mesmo processo que no Bronx, o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.

Por que o vidro quebrado num carro abandonado numa vizinhança supostamente segura é capaz de disparar todo um processo delitivo?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia, o comportamento humano e com as relações sociais.

Um vidro quebrado num carro abandonado transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai rompendo códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como se o todo vale nada. Cada novo ataque que sofre o carro reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos, cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando em uma violência irracional.

Em experimentos posteriores (James Q. Wilson y George Kelling) desenvolveram a “teoria das janelas quebradas” que, desde um ponto de vista criminológico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores

Se quebra um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, cedo estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto é algo que parece não importar a ninguém, então ali se generará o delito. Se se cometem essas “pequenas faltas” como estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar uma luz vermelha, pequenas faltas que não são aprovadas, então começarão a desenvolverem-se faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.

Se os parques e outros espaços públicos são deteriorados progressivamente e ninguém age a respeito, esses lugares serão abandonados pela maioria das pessoas (que deixam de sair de suas casas por temor aos marginais), esses mesmos espaços abandonados pelas pessoas serão progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A resposta dos estudiosos foi mais contundente ainda, indicando que ante o descuido e a desordem crescem muitos males sociais e se degenera o entorno.

Veja um exemplo em casa, se um pai de família deixa que sua casa tenha alguns defeitos, como falta de pintura das paredes, que estão em mau estado, maus hábitos de limpeza, maus hábitos alimentícios, más palavras, falta de respeito entre os membros do núcleo familiar, etc. então pouco a pouco se cairá num descuido das relações interpessoais dos familiares e começarão a criar más relações com a sociedade em geral e talvez algum dia chegarão a acabar na prisão.

Essa pode ser uma hipótese da decomposição da sociedade, a falta de apego aos valores universais, a falta de respeito da sociedade entre si, e com as autoridades (extorsão e suborno) e vice versa, a corrupção em todos os níveis, a falta de educação e formação de cultura urbana. A falta de oportunidades gerou um país com janelas quebradas, com muitas janelas quebradas e ninguém parece estar disposto a consertá-las.

A solução é muito simples, começa em casa com os pais, desde cedo, ensinando aos filhos bons hábitos, conceitos de cidadania, de respeito aos outros e ao que é dos outros e conscientizando-os que a atual onda de produtos descartáveis (que duram pouco) só é boa para as indústrias, mas jamais para o meio ambiente ou ... para o bolso de cada um.