Loteria

terça-feira, 30 de abril de 2013

Alguns anos atrás, um homem ganhou na loteria nacional espanhola com um bilhete que terminava com o número 48. Orgulhoso por seu "feito", ele revelou a teoria que o levou à fortuna. "Sonhei com o número 7 por 7 noites consecutivas", disse, "e 7 vezes 7 é 48".

Quem tiver melhor domínio da tabuada talvez ache graça do erro, mas todos nós criamos um olhar próprio sobre o mundo e o empregamos para filtrar e processar nossas percepções, extraindo significados do oceano de dados que nos inunda diariamente. E cometemos erros que, ainda que menos óbvios, são tão significativos quanto esse.

Fonte: O Andar do Bêbado

Pneu furado

Na Universidade Duke, dois alunos receberam notas máximas em química ao longo de todo o semestre. Mas na véspera da prova final, os dois foram a uma festa em outro estado e não voltaram à universidade a tempo para a prova. Disseram ao professor que um pneu do carro havia furado e perguntaram se poderiam fazer uma prova de segunda chamada.

O professor concordou, escreveu uma segunda prova e mandou os dois a salas separadas. A primeira pergunta (na primeira página) valia meio ponto. Eles viraram então a página e encontraram a segunda pergunta, que valia 9,5 pontos.

A segunda pergunta era: "Qual era o pneu que furou?"

Fonte: O Andar do Bêbado

Negociação - Divisão da herança

Existe uma história de um homem que deixou dezessete ca­melos para seus três filhos. Ele deixou metade dos camelos para o filho mais velho, um terço para o filho do meio e um nono para o filho mais novo.

Os três tentaram fazer a divisão da he­rança, mas não conseguiram chegar a uma solução. Os filhos pediram ajuda a uma velha sábia. Depois de estudar o problema, a sábia disse: "Vejam o que acontece se vocês pega­rem o meu camelo".

Assim os filhos ficaram com dezoito camelos. O mais velho pegou a metade: nove. O filho do meio pegou um terço: seis. E o filho mais novo pegou um nono: dois. Nove com seis e mais dois é igual a dezessete. Sobrou um camelo, e eles o devolveram a sábia.

Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis com um chefe enfurecido, um cliente inflexível, um colega de trabalho ranzinza ou um adolescente insuportável. Sob pressão, mesmo pessoas simpáticas e sensatas podem transformar-se em pessoas intratáveis.

Fonte: Dicas-L

Mudança de Paradigma

sábado, 6 de abril de 2013

Uma manhã de domingo no metrô. As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma, tranquila.

Subitamente, um homem entrou no vagão do metrô com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal, e o clima mudou instantaneamente.

O homem sentou-se ao lado e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação. As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam objetos e chegavam até a puxar os jornais dos passageiros, incomodando a todos. Mesmo assim, o homem não fazia nada.

Ficou impossível evitar a irritação. Não era possível acreditar que ele pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito sem tomar uma atitude. Dava para perceber facilmente que as demais pessoas também estavam irritadas. A certa altura, enquanto ainda era possível manter a calma e o controle, o homem foi questionado:

- Senhor, seus filhos estão perturbando muitas pessoas. Será que não poderia dar um jeito neles?

O homem olhou, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:

- Sim, creio que tem razão. Acho que deveria fazer algo. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não sabem como lidar com isso.

~*~

Muita gente passa por uma experiência fundamental similar de mudança no pensamento quando enfrenta uma crise séria, encarando suas prioridades sob nova luz. Isso também acontece quando as pessoas assumem repentinamente novos papéis, como namorado, esposa, pai, avô, gerente ou líder.

Procure compreender, para só depois ser compreendido.

Quais são seus valores?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Reflita bem e procure em sua memória:

  • Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo;
  • Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo;
  • Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel;
  • Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes;
Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem. Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.

Agora faça o seguinte:
  • Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação;
  • Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis;
  • Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial;
  • Nomeie 5 pessoas com quem gosta de passar o tempo junto.

Como vai? Melhor, não é verdade?

As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios. São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.

Uma vez um certo escritor, prestes a completar 90 anos de idade, foi questionado quais os maiores problemas desta idade. Ele pensou apenas alguns segundos antes de responder: "Encontrar coisas interessantes para fazer. E aprender a lidar com o fato de que muitos amigos já se foram."

Pensei nisso.