Concreto e Asfalto

domingo, 26 de dezembro de 2010

Se eu fosse embora agora será que você entenderia
Que há um tempo certo para tudo
Cedo ou tarde chega o dia

Se eu fosse sem dizer palavra será que você escutaria
O silêncio me dizendo que a culpa não foi sua

É que eu nasci com o pé na estrada com a cabeça lá na lua

Não vou ficar, não vou ficar, fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto
Fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto

Tenho feito meu caminho
Volta e meia fico só, reconheço meus defeitos
E o efeito dominó,

Mas se eu ficasse ao seu lado de nada adiantaria
Se eu fosse um cara diferente sabe lá como eu seria

Não vou ficar, não vou ficar, fiz bandera desses trapos devorei concreto e asfalto
Fiz bandeira desses trapos devorei concreto e asfalto

Fiz o meu caminho devorei concreto e asfalto,
Fiz o meu caminho devorei concreto e asfalto.





Engenheiros do Hawaii

Lei do Poder #39 - Agite as águas para atrair os peixes

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Raiva e reações emocionais são contraproducentes do ponto de vista estratégico. Você precisa se manter sempre calmo e objetivo. Mas, se conseguir irritar o inimigo sem perder a calma, você ganha uma inegável vantagem.

Desequilibre o inimigo: descubra uma brecha na sua vaidade para confundi-lo e é você quem fica no comando.

Conectar

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"É uma lei da física que os elementos queiram se unificar. Células únicas numa placa de Petri se debatem até se fundirem. E eventos no universo que pareciam aleatórios no final revelam estar conectados."


Dexter

Previsivelmente Irracional

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Compre o livro Previsivelmente Irracional

Previsivelmente Irracional é um livro que aborda como as situações do dia a dia influenciam as nossas decisões. Baseado em pesquisas realizadas por Dan Ariely, professor de Economia Comportamental do Media Laboratory do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos mostra possíveis explicações para fenômenos não observados, como por que temos prazer em fazer certas coisas, mas não quando nos pagam para fazê-las, por que não conseguimos fazer o que queremos, dando ênfase ao autocontrole e citando exemplos como as famosas dietas.

O livro traz inúmeras respostas para situações que vivenciamos e não nos damos conta do porque pensamos ou agimos de determinada maneira, ou seja, incitará em você um pensamento profundo sobre o porque de suas atitudes e da forma como agem as pessoas que estão próximas de você.

Dan Ariely demonstra que a nossa capacidade de raciocínio tem defeitos provocados por forças invisíveis - emoções, relatividade, expectativas, apego, normas sociais - que nos induzem a fazer escolhas "Previsivelmente Irracionais".

Compre o livro Previsivelmente Irracional

Como Chegar ao Sim

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Compre o livro Como Chegar ao Sim

Terminei hoje de ler o livro Como Chegar ao Sim - A Negociação de Acordos sem Concessões. O livro enfatiza o poder da negociação baseada em interesses à negociação posicional. Aborda o método que busca separar as pessoas dos problemas, concentrando-se nos interesses e não nas posições. Tal método também envolve a invenção de opções de ganhos mútuos e definição de critérios objetivos.

Aborda tópicos como o caso do "adversário" na negociação ser mais poderoso, ou simplesmente não quiser jogar, ou ainda se utilizar de truques sujos.

O livro finaliza com dez perguntas sobre como chegar ao sim, sendo elas:

  1. A barganha posicional nunca faz sentido?
  2. E se a outra parte tem uma concepção diferente de justiça?
  3. Devo ser justo se não for preciso?
  4. O que fazer quando as pessoas são o problema?
  5. Devo negociar até mesmo com terroristas ou com alguém como Hitler? Quando cabe não negociar?
  6. Como adaptar meu método de negociação para explicar diferenças de personalidade, gênero, cultura, etc.?
  7. Como decidir coisas como "onde devemos nos encontrar?", "quem deve fazer a primeira oferta?", e "em que ponto devo começar?"
  8. Concretamente, como passar da invenção de opções ao compromisso?
  9. Como experimentar essas ideias sem assumir muitos riscos?
  10. O modo como negocio pode fazer diferença se o outro lado é mais poderoso? Como aumentar meu poder de negociação?
Todas as pessoas, querendo ou não, são negociadoras. Todos já negociaram algo, e um número cada vez maior de ocasiões requerem negociação.

Este livro demonstra passo a passo o que é preciso para aprimorar seu aspecto de negociador.

Livro altamente recomendado.

Download do mapa mental do livro.

Compre o livro Como Chegar ao Sim

Ser feliz ou ter razão?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ser feliz ou ter razão?

"Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!"

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

Previsão mal definida!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Em meados dos anos 1960, com cerca de 90 anos de idade e passando por grandes necessidades, uma francesa chamada Jeanne Calment fez um acordo com um advogado de 47 anos: ela lhe venderia seu apartamento pelo preço de um pequeno pagamento mensal de subsistência, com o trato de que os pagamentos cessariam quando ela morresse, e nesse momento o advogado poderia se mudar para o imóvel. É provável que o advogado soubesse que a sra. Calment já havia excedido a expectativa de vida francesa em mais de dez anos. No entanto, ele talvez não conhecesse a Teoria de Bayes, nem estivesse ciente de que a questão relevante não era saber se o esperado era ela morrer em menos de dez anos, e sim saber que sua expectativa de vida, dado que ela já chegara aos 90, era de aproximadamente mais seis anos. Ainda assim, ele deveria estar tranqüilo, acreditando que qualquer mulher que, quando adolescente, conhecera Vicent van Gogh na loja do pai logo se juntaria ao pintos holandês no além. (Só para constar: ela achou o artista “sujo, malvestido e desagradável”.)

Dez anos depois, presume-se que o advogado já houvesse encontrado algum outro lugar para morar, pois Jeanne Calment celebrou seu 100º aniversário em boa saúde. E embora sua expectativa de vida nesse momento fosse mais dois anos, ela chegou ao 110º aniversário ainda recebendo a mísera mesada do advogado. A essa altura, ela já estava com 67 anos. No entanto, mais uma década se passaria até que a longa espera chegasse ao fim, e não da maneira prevista. Em 1995, quem morreu foi o advogado, enquanto Jeanne Clament continuou a viver. Seu dia só chegaria, finalmente, em 4 de agosto de 1997, aos 122 anos de idade. A idade da sra. Calment ao morrer excedia a do advogado em 45 anos.

Fonte: O Andar do Bêbado

O Andar do Bêbado

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Compre o livro O Andar do Bêbado no Submarino.

Recentemente terminei de ler o livro escrito pelo físico Leonard Mlodinow, que conta, desde os primórdios, como a probabilidade e estatística, unidas aos eventos aleatórios, influenciam nossas vidas. O livro nos mostra que os fatores aleatórios estão muito presentes em nossas vidas e que, por mais que planejemos, a aleatoriedade sempre terá seu papel. A obra ajuda o leitor a fazer escolhas mais acertadas e a conviver melhor com fatores que ele não pode controlar. Segundo o autor, os processos aleatórios são fundamentais na natureza e onipresentes em nossa vida cotidiana

O livro combina os mais diferentes exemplos para mostrar que notas escolares, diagnósticos médicos, sucessos de bilheteria e resultados eleitorais são, como muitas outras coisas, determinados em larga escala por eventos imprevisíveis.

Recomendo a leitura deste livro, que com uma leitura fácil e contagiante, instiga o leitor a pensar e analisar o que cada página aborda.

Compre o livro O Andar do Bêbado no Submarino.

Loucos

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"- Que tipo de gente vive por aqui?
- Naquela direção, disse o Gato, mora um Chapeleiro; naquela outra mora a Lebre de Março. Visite ou um ou outro: ambos são loucos.
- Mas eu não quero me encontrar com gente louca. Observou Alice.
- Você não pode evitar isso. Replicou o Gato.
- Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, você é louca.
- Como sabe que eu sou louca? Indagou Alice.
- Deve ser. Disse o Gato. Senão não teria vindo aqui."

Outras Frequências

sábado, 19 de junho de 2010

"seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o caminho mais curto, produto que rende mais
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
um tiro certeiro, modelo que vende mais
mas nós dançamos no silêncio
choramos no carnaval
não vemos graça nas gracinhas da tv
morremos de rir no horário eleitoral
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
sem sair do sofá, deixar a ferrari pra trás
seria mais fácil, como todo mundo faz
o milésimo gol sentado na mesa de um bar
mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim"