O Homem Mais Rico da Babilônia

domingo, 25 de janeiro de 2015

Em Homem Mais Rico da Babilônia, o autor George S. Clason traz regras básicas de economia que surgiram na antiga Babilônia e que ainda hoje são reconhecidas e aplicadas.

Um capítulo interessante fala sobre "Os sete meios de encher uma bolsa vazia", os quais são detalhados no livro mas em suma são:



  1. Comecem a encher sua bolsa
  2. Controle suas despesas
  3. Faça que seu ouro frutifique
  4. Protejam seus tesouros contra qualquer perda
  5. Façam que sua propriedade seja uma inversão rentável
  6. Assegurar economias para o futuro
  7. Aumente sua habilidade para adquirir bens
Os passos são uma sequência lógica que visa estabilização e progresso financeiro.

Outra passagem relevante são "As cinco leis de ouro", que em resumo são:
  1. O ouro acode facilmente, em quantidades sempre mais importantes,ao homem que reserva não menos de uma décima parte dos seus ganhos para criar um bem como provisão do seu futuro e da sua família;
  2. O ouro trabalha com diligência e de forma rentável para o possuidor sábio que lhe encontra um uso proveitoso, multiplicando-se, inclusive, como os rebanhos nos campos;
  3. O ouro permanece sob a proteção do possuidor prudente que o investe conforme os conselhos dos homens sábios;
  4. O ouro escapa do homem que investe sem fim algum nas empresas que não lhe são familiares ou que não são aprovadas por aqueles que conhecem a forma de utilizar o ouro;
  5. O ouro foge do homem que o força em ganhos impossíveis, que segue o sedutor conselho de defraudadores e estelionatários ou que confia na sua própria inexperiência e das sus românticas intenções de inversão.
Cada item mencionado acima é detalhado. Além das regras básicas, o livro exemplifica muito bem a capacidade do homem para alcançar grandes objetivos, usando os meios que tem ao seu alcance.

O livro é uma boa recomendação para quem não tem nenhum controle financeiro definido e procura ter ou mesmo para que já tem e quer revalidar suas premissas e refinar suas habilidades e conhecimentos. Não é um livro técnico, mas um livro de história que mostra como fazer gestão financeira e como as regras básicas continuam atuais mesmo depois de dois mil anos.

E assim eu termino o primeiro livro de 2015! O mês de fevereiro, além de ser mais curto, para mim será uma correria, com viagens, trabalho, estudo e tudo mais, ou seja, em fevereiro não terá resenha de livro! Mas será por uma boa causa!